Os mercados acionários da Europa fecharam com ganhos nesta quarta-feira, 21, em sessão marcada por dados positivos para a confiança do consumidor da Alemanha e, na esteira de Wall Street, apoiada por um dado positivo de confiança do consumidor nos Estados Unidos.
Em Londres, o FTSE 100, subiu 1,72%, a 7.497,32 pontos, enquanto o CAC 40, em Paris, avançou 2,01%, a 6.580,24 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 1,66%, a 24.111,97 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 1,39%, a 8.298,90 pontos. O índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta de 1,54%, a 14.097,82 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 aumentou 0,48%, a 5.765,52 pontos. As cotações são preliminares.
O instituto alemão Gfk apontou que o índice de confiança do consumidor da Alemanha deverá subir de -40,1 pontos em dezembro para -37,8 pontos em janeiro. Apesar de continuar em território negativo, a alta ficou acima da previsão do mercado (-38,0).
Entre as previsões para 2023, a Pantheon destaca que prevê uma "forte desaceleração do crescimento" na zona do euro, de 3,3% em 2022 para 0,5% em 2023, com contração no PIB do quarto trimestre deste ano e no primeiro trimestre do ano que vem. Já o Reino Unido, segundo a consultoria, deverá ter a pior recessão entre as economias avançadas em 2023.
Segundo análise da CMC Markets, papéis do varejo e de consumo discricionário foram influenciados pelos resultados da Nike, ajudando a impulsionar todo o setor. Entre os destaques das ações deste pregão estão a JD Sports e o Frasers Group, ajudadas pelo aumento de confiança do consumidor dos Estados Unidos de hoje, que teve seu maior aumento desde abril, na leitura do Conference Board. As ações das empresas fecharam em alta de mais de 6,0% e 3,0%, respectivamente.
Ainda segundo o relatório, as construtoras também estão em uma reação "atrasada" ao anúncio de ontem de que o governo do Reino Unido estendeu seu programa de garantia de hipotecas por um ano. Hoje, a Persimmon e a Taylor Wimpey fecharam em alta de quase 3%.
Nesta qaurta, as empresas de energia também tiveram fôlego com a alta do petróleo, com a TotalEnergies em alta de quase 3% e a Shell fechando com quase 2,5%.
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