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Bolsas da Europa fecham em alta; Frankfurt renova recorde após desaceleração do CPI europeu

As bolsas europeias terminaram a sessão desta sexta-feira, 16, em alta após a leitura final do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) confirmar desaceleração da inflação na zona do euro em maio. O resultado forneceu alívio aos mercados g

Maria Lígia Barros* (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Lígia Barros* (via Agência Estado)
Publicado em 16.06.2023, 14:00:00 Editado em 16.06.2023, 14:06:47
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As bolsas europeias terminaram a sessão desta sexta-feira, 16, em alta após a leitura final do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) confirmar desaceleração da inflação na zona do euro em maio. O resultado forneceu alívio aos mercados globais e deixou em segundo plano a mensagem de vários dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) de que os juros ainda subirão mais após a elevação de da quinta-feira, 15.

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Nesta sexta, o índice pan-europeu Stoxx 600 teve ganho de 0,53%, a 466,80 pontos. Em destaque, o índice DAX, referência em Frankfurt, fechou com alta de 0,41%, a 16.357,63 pontos, em novo recorde de fechamento.

A taxa anual do CPI da zona do euro desacelerou de 7% em abril a 6,1% em maio, segundo revisão divulgada nesta sexta pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

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A Oxford Economics alerta, no entanto, que a queda no aumento dos preços ainda não é suficiente para o Banco Central Europeu. "O BCE não está contente com o progresso até agora, e a coletiva de imprensa de ontem surpreendeu com o seu tom hawkish inesperado", disse a consultoria em relatório.

Com isso, vários dirigentes do BCE reforçaram a necessidade de mais aperto monetário adiante. O presidente do BC alemão, Joachim Nagel, afirmou que a instituição poderá ter que subir juros no verão, enquanto o líder do BC da Estônia, Madis Müller, comentou que o ciclo de altas ainda não acabou.

Ainda assim, o clima seguiu positivo nos mercados. A bolsa de Paris teve a maior alta entre as demais, com alta de 1,35%, a 7.388,65 pontos. O segmento de bens de luxo se destacou, com as grifes Louis Vitton, Kering e Hermès ganhando 2,95%, 2,19% e 1,84%, respectivamente, entre as empresas que mais se valorizaram.

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À Bloomberg TV, o CEO da Louis Vitton, Bernard Arnault, disse na quinta-feira que estava otimista sobre o mercado chinês de luxo, a despeito de sinais de desaceleração da demanda. "Nossas atividades estão crescendo muito bem por muitos anos, então estou otimisma", afirmou.

Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,47%, a 27.861,80 pontos. Em Madri, o Ibex35 teve alta de 0,68%, a 60.75,98 pontos. Já em Lisboa, o PSI 20 teve ganho de 0,61%, a 6.075,98 pontos. Fora da zona do euro, em Londres, o FTSE 100 avançou 0,19%, a 7.642,72 pontos.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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