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Bolsas da Europa caem com dados do payroll e Fed mais restritivo

As bolsas europeias fecharam em baixa devido ao relatório de empregos dos EUA, enquanto ações de petroleiras e Gilts britânicos se destacaram em alta

Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)
Publicado em 10.01.2025, 14:53:54 Editado em 10.01.2025, 14:53:56
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As bolsas da Europa fecharam em baixa nesta sexta-feira, 10, pressionadas pela divulgação do relatório de empregos (payroll) dos Estados Unidos, que mostrou criação de empregos bem acima do esperado. Como resultado, as expectativas para corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ao longo de 2025 foram reduzidas, o que derrubou grande parte dos ativos de risco.

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Uma exceção foram as ações de petroleiras, que subiram acompanhando uma forte alta no barril de petróleo. Além disso, a disparada nos títulos públicos britânicos, os Gilts, foi observada.

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O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,83%, a 511,56 pontos.

O payroll mostrou que a taxa de desemprego no país caiu para 4,1% em dezembro e o salário médio por hora aumentou 0,28% em relação a novembro, aquém da alta de 0,30% esperada.

Pouco depois, a Universidade de Michigan mostrou que as expectativas de inflação nos EUA avançaram tanto no horizonte de um ano quanto de cinco anos, para acima de 3% ao ano.

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Os números movimentaram as apostas para a política monetária do Fed, reduzindo as estimativas de corte de juros, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group.

Os indicadores contribuíram com escalada recente dos Gilts, que já respondiam a sinais de persistência da inflação no Reino Unido e a preocupações com as contas públicas do país. A taxa superou 5% pela primeira vez desde 2008. Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,87%, a 8.248,49 pontos.

Na zona do euro, com a inflação dos serviços estagnada em 4% em dezembro, os dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) não terão pressa em reduzir as taxas de juro, avalia a Capital Economics, que retirou a redução da taxa de 50 pontos base que tinha planejado para este mês e pensa que a autoridade optará por outro corte de 25 pontos base. "Mas é provável que o BCE continue a reduzir as taxas de juro a um ritmo constante durante o segundo semestre do ano. Os dirigentes parecem confiantes de que precisam de reduzir ainda mais as taxas, e suspeitamos que os dados sobre o crescimento e a inflação os levarão a flexibilizar a política mais do que os investidores atualmente preveem", avalia. A previsão da consultoria é que a taxa de depósito caia dos 3,0% atuais para 1,5% no terceiro trimestre.

Em Frankfurt, o DAX caiu 0,47%, a 20.221,34 pontos. Em Paris, o CAC 40 recuou 0,79%, a 7.431,04 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve queda de 0,64%, a 35.090,23 pontos. Em Madri, o Ibex35 cedeu 1,48%, a 11.723,60 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 1,53%, a 6.299,98 pontos.

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