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Bolsas da Europa acumulam fortes perdas semanais, com aperto monetário global

As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta sexta-feira, 17, depois que sinalizações de postura firme do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) no combate à inflação limitaram a tentativa de recuperação nos mercados acionários, ap

André Marinho* (via Agência Estado)

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Escrito por André Marinho* (via Agência Estado)
Publicado em 17.06.2022, 13:41:00 Editado em 17.06.2022, 13:46:54
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As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta sexta-feira, 17, depois que sinalizações de postura firme do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) no combate à inflação limitaram a tentativa de recuperação nos mercados acionários, após as fortes perdas da véspera.

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O índice Stoxx 600, que reúne as principais ações da região, encerrou a sessão em alta de 0,09%, a 403,25 pontos, com perda semanal de 4,60%.

Na quinta, os negócios reagiram aos aumentos de juros em EUA, Suíça e Reino Unido, todos em reação à persistente escalada dos preços. Na manhã desta sexta, investidores buscaram oportunidades de compras e apontaram para um esforço de retomada nas principais praças acionários do globo.

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O ímpeto, contudo, foi dificultado pela indicação de que o Fed seguirá resoluto no combate à alta inflacionária. Tradicional defensor da política monetária relaxada, o presidente da distrital do BC americano em Minneapolis, Neel Kashkari, surpreendeu ao afirmar que não só apoiou o ajuste de 75 pontos-base nos juros na última quarta-feira, como também pode endossar nova elevação nesse ritmo em julho.

A líder da distrital de Kansas City, Esther George, explicou que votou por um aumento menor, de 50 pontos-base, por temores de que uma alta "abrupta" pudesse prejudicar famílias e empresas. De qualquer forma, a dirigente reforçou compromisso com a estabilidade de preços.

O presidente do Fed, Jerome Powell, também defendeu determinação em retornar a inflação de volta à meta de 2%.

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A postura agressiva dos BCs impôs pressão a alguns mercados. Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 0,41%, a 7.016,25 pontos, em queda de 4,12% na semana. Já o CAC 40, de Paris, cedeu 0,06% nesta sexta e 4,92% na comparação semanal, a 5.882,65 pontos.

"Os bancos centrais, que têm sido nossos amigos há muito tempo, estão nos dizendo que devemos esperar dor", afirma o gerente de portfólio da PineBridge Investments, Hani Redha.

De qualquer forma, houve espaço para ganhos no Velho Cotinente, embora tímidos. Em Frankfurt, o índice DAX aumentou 0,67%, a 13.126,26 pontos, mas recuou 4,62% na semana. O FTSE MIB, de Milão, subiu 0,29%, a 21.788,87 pontos, uma desvalorização de 3,36% em relação à sexta-feira passada.

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Na Península Ibérica, o PSI 20, de Lisboa, perdeu 0,11% nesta sexta e 3,39% na semana, a 5.881,75 pontos.

Já o madrilenho Ibex 35 avançou 0,84% na jornada desta sexta-feira, a 8.145,90 pontos, segundo cotação preliminar.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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