As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, 21, após novos dados de inflação do Japão e em meio a expectativas de possíveis novos estímulos durante reunião de líderes na China.
O japonês Nikkei caiu 0,57% em Tóquio, a 32.304,25 pontos, com quedas em ações de chips e de outros eletrônicos, enquanto o Hang Seng avançou 0,78% em Hong Kong, a 19.075,26 pontos, o sul-coreano Kospi subiu 0,37% em Seul, a 2.609,86 pontos, e o Taiex recuou 0,78% em Taiwan, a 17.030,70 pontos.
Nos mercados chineses, o dia foi de leves baixas. O Xangai Composto teve baixa marginal de 0,06%, a 3.167,75 pontos, encerrando a semana com perdas de 2,2%, e o Shenzhen Composto cedeu 0,19%, a 2.011,83 pontos.
A semana na China começou com dados mostrando que a segunda maior economia do mundo cresceu bem menos do que o esperado no segundo trimestre. Até o fim de julho, a atenção vai se voltar para uma reunião do Politburo do Partido Comunista chinês, durante a qual novas medidas de estímulo poderão ser definidas. Nesta sexta, o principal órgão de planejamento do país anunciou uma série de medidas para impulsionar o consumo de carros e eletrônicos.
Investidores na Ásia também digerem os últimos números da inflação ao consumidor (CPI) do Japão. A taxa anual do CPI japonês avançou para 3,3% em junho, de 3,2% em maio, tanto na leitura do índice cheio quanto do núcleo, que é observado mais de perto.
A meta de inflação do Banco do Japão (BoJ) é de 2%. Segundo fontes da Reuters, o BC japonês não deverá alterar sua atual estratégia para controle da curva de juros em reunião de política monetária na próxima semana. A notícia, que veio quando a Bolsa de Tóquio já havia encerrado os negócios de hoje, derrubou o iene em relação ao dólar nesta madrugada.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, pressionada por ações de tecnologia e de grandes bancos domésticos. O S&P/ASX 200 recuou 0,15% em Sydney, a 7.313.90 pontos. *Com informações da Dow Jones Newswires.
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