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Bolsas da Ásia fecham em queda, em meio a protestos na China contra 'covid-zero'

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta segunda-feira, 28, pressionadas pela aversão ao risco nos mercados por conta dos protestos na China contrários à rígida política de tolerância zero contra a covid-19, adotada pelo governo do presidente Xi Jinpin

Gabriel Caldeira (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Caldeira (via Agência Estado)
Publicado em 28.11.2022, 07:07:00 Editado em 28.11.2022, 07:10:30
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As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta segunda-feira, 28, pressionadas pela aversão ao risco nos mercados por conta dos protestos na China contrários à rígida política de tolerância zero contra a covid-19, adotada pelo governo do presidente Xi Jinping. O episódio adiciona uma nova camada de incerteza quanto à economia do gigante asiático, que recentemente flertou com o relaxamento de restrições.

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O índice Xangai Composto fechou em queda de 0,75%, a 3.078,55 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto cedeu 0,51%, a 1.974,07 pontos. Já em Hong Kong, o Hang Seng teve baixa maior, de 1,57%, a 17.297,94 pontos, pressionado em especial por ações do setor imobiliário como a da Country Garden Holdings (-10,82%), que liderou as perdas. Papéis do setor de tecnologia, como JD.com (-4,33%), Alibaba (1,23%) e Baidu (-2,60%), também se destacaram negativamente.

Os protestos na China foram desencadeados por um incêndio com mortes em um apartamento na cidade de Urumqi, na região autônoma de Xinjiang, noroeste da China. Para os mercados, o episódio eleva os questionamentos acerca do futuro econômico do gigante asiático, cuja demanda interna têm sofrido por conta dos lockdowns. Para o Danske Bank, Pequim não deve recuar de sua estratégia antes de ter um programa de vacinação pronto, mas os protestos, caso cresçam, podem acelerar uma mudança para uma postura mais branda.

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Em resposta aos protestos, autoridades chinesas relaxaram restrições nesta segunda em algumas regiões do país, mas reafirmaram o seu compromisso com a política de "covid-zero". Especialistas ligados ao enfrentamento contra a doença nos EUA criticaram a postura de Pequim, considerando-a pouco transparente.

"Tentar prever com qualquer grau de certeza a reabertura, sem base ou histórico para seguir, parece um jogo perigoso no contexto dos protestos inquietantes e do desafio colossal que os líderes da China agora têm em suas mãos", disse Stephen Innes, da SPI Asset Management, em um comentário.

Em outros mercados, o índice Nikkei, de Tóquio, recuou 0,42%, a 28.162,83 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi teve baixa de 1,21%, a 2.408,27 pontos. Já o taiwanês Taiex marcou perdas de 1,50%, a 14.556,87 pontos, e o australiano S&P/ASX 200 cedeu 0,42%, a 7.229,10 pontos. Com informações de Associated Press.

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