As bolsas da Ásia fecharam em baixa nesta quinta-feira, 7, após dados da balança comercial chinesa renovarem temores de que a desaceleração da segunda maior economia do planeta tenha repercussões sobre o pulso da atividade global. As exportações da China recuaram 8,8% na comparação anual de agosto, enquanto as importações caíram 7,3%, segundo números divulgados nesta quinta. O resultado veio menos pior que o previsto por analistas, mas a Capital Economics avalia que as perspectivas ainda são negativas. "A maior parte das métricas relativas às encomendas de exportação apontam para uma retração mais substancial na demanda externa do que até agora refletido nos dados aduaneiros", afirma a consultoria britânica. Neste cenário, o yuan onshore caiu ao menor nível desde 2007 ante o dólar. A Bolsa de Xangai encerrou o pregão em queda de 1,13%, a 3.122,35 pontos, e a de Shenzhen, que tem menor abrangência, perdeu 1,76%, a 1.936,86 pontos. As ações do setor financeiro ficaram mistas nos mercados chineses, após bancos estatais do país terem anunciado que reduzirão as taxas sobre hipotecas existentes para primeira habitação, como parte dos esforços do governo para lidar com as turbulências no setor imobiliário. Assim, Bank of Communications subiu 0,18%, mas China Construction Bank caiu 0,92%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou desvalorização de 1,34%, a 18.202,07 pontos. O papel da incorporadora Evergrande ficou estável e o da Country Garden recuou 2,07%, em correção após os fortes ganhos da véspera. Na Bolsa de Taiwan, o índice Taiex baixou 0,71%, a 16.619,14 pontos. Entre outras praças asiáticas, o Nikkei, de Tóquio, cedeu 0,75%, a 32.991,08 pontos, enquanto o Kospi, referência em Seul, recuou 0,59%, a 2.548,26 pontos.
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200, em Sydney, baixou 1,19%, a 7.171,0 pontos.
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