As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta quarta-feira, 31, à espera da votação no Congresso dos EUA de um acordo para evitar um calote na dívida pública e após dados mostrarem que a fraqueza no setor manufatureiro chinês se aprofundou.
Liderando as perdas na região, o Hang Seng teve queda de 1,94% em Hong Kong, a 18.234,27 pontos, enquanto o japonês Nikkei caiu 1,41% em Tóquio, a 30.887,88 pontos, em um movimento de realização de lucros após renovar sucessivas máximas em mais de três décadas, o sul-coreano Kospi recuou 0,32% em Seul, a 2.577,12 pontos, e o Taiex apresentou modesta baixa de 0,26% em Taiwan, a 16.578,96 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto recuou 0,61%, a 3.204,56 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,44%, a 2.003,18 pontos.
Investidores estão na expectativa de que a Câmara dos Representantes dos EUA vote nesta quarta o acordo para elevar o teto da dívida que a Casa Branca e a oposição republicana fecharam no fim de semana. Há incertezas sobre a aprovação do acordo, que atraiu críticas não apenas de republicanos, mas também de democratas. Sem um teto maior, o governo americano não terá como pagar suas contas já nos primeiros dias de junho.
A falta de apetite por risco na Ásia também veio após a divulgação do PMI oficial da indústria chinesa, que diminuiu para 48,8 em maio, ficando bem abaixo da expectativa e apontando contração mais intensa na manufatura da segunda maior economia do mundo.
Na Oceania, a bolsa da Austrália ficou igualmente no vermelho, após dados fortes da inflação doméstica impulsionarem expectativas de mais altas de juros no país. O S&P/ASX 200 recuou 1,64% em Sydney, a 7.091,30 pontos, amargando sua maior queda diária desde 10 de março. Com informações da Dow Jones Newswires.
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