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Bolsa fecha em alta de 1,94%, a 100.274,52 pontos, com fluxo para ações de bancos

Após duas sessões negativas, que o fizeram retroceder dos 101 mil para os 98 mil pontos, o Ibovespa conseguiu recuperar o nível dos 100 mil nesta segunda-feira, 14, ao fechar em alta de 1,94%, a 100.274,52 pontos, saindo de mínima na abertura a 98.366,62

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.09.2020, 17:52:00 Editado em 14.09.2020, 17:59:55
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Após duas sessões negativas, que o fizeram retroceder dos 101 mil para os 98 mil pontos, o Ibovespa conseguiu recuperar o nível dos 100 mil nesta segunda-feira, 14, ao fechar em alta de 1,94%, a 100.274,52 pontos, saindo de mínima na abertura a 98.366,62 pontos, com máxima a 100.519,80 pontos, em ganho então acima de 2%. A moderação das perdas nas ações de commodities, especialmente Petrobras, que segurava o índice desde a manhã, contribuiu para a acentuação dos ganhos na B3 a partir de meados da tarde, enquanto os setores de siderurgia e bancos se firmavam em direção única, positiva.

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Assim, invertendo a dinâmica observada pela manhã, o Ibovespa superou avanço observado em Nova York, onde os ganhos ficaram entre 1,18% (Dow Jones) e 1,87% (Nasdaq) nesta segunda-feira. O giro financeiro na B3 foi de R$ 24,0 bilhões e, com o desempenho de hoje, o Ibovespa volta a subir no mês, 0,91%, cedendo agora 13,29% no ano.

Setor de maior peso no Ibovespa, o desempenho das ações de bancos foi fundamental para o sprint observado na etapa final dos negócios, com Itaú PN em alta de 1,78%, Banco do Brasil ON, de 1,41%, e Bradesco PN, de 1,17% no fechamento da sessão, ainda entre as ações mais descontadas no ano, e que tendem a ser beneficiadas por giro de carteira em direção a papéis que ofereçam oportunidade. Assim, mesmo sem notícias específicas, a recuperação ante as perdas vistas no setor na abertura fazem sentido, aponta Lucas Carvalho, analista da Toro Investimentos. As ações de bancos "sofreram muito com a pandemia - toda a questão de provisionamento para inadimplência - e vêm meio de lado desde então."

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"Houve fluxo na parte da tarde para as ações do setor financeiro, o que ajudou o Ibovespa. Mas, fundamentalmente, não tem notícia nova. O mercado continua movido a fluxo, e o que vale num dia, acaba não valendo para o seguinte, então fica nesta volatilidade. Há muitas variáveis em aberto, incertezas que afetam não apenas a Bolsa, como juros e commodities. Impossível fazer previsão consistente, para qualquer lado que seja", aponta Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença.

Na B3, destaque negativo nesta segunda-feira para Petrobras (PN -0,91% e ON -1,00%) em dia de moderado ajuste nos preços do insumo após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ter revisado a contração da demanda global em 2020, estimando também que a recuperação no próximo ano será mais lenta do que o imaginado anteriormente. Os impactos do furacão Sally na produção na costa do Golfo do México, por outro lado, contribuíram para limitar as perdas nos preços da commodity.

Na ponta negativa do Ibovespa, PetroRio cedeu hoje 1,54%, seguida por Petrobras ON. No lado oposto, Yduqs subiu 7,96%, seguida por Gol (+7,29%) e Cielo (+6,98%) - destaque também para B3, em alta de 4,84% no fechamento.

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