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Bolsa fecha dia em baixa de 0,54%, mas acumula ganho de 2,10% na semana

O Ibovespa se acomodou nesta sexta-feira um pouco abaixo da linha de 118 mil pontos, que havia sido reconquistada no fechamento anterior pela primeira vez desde fevereiro. Apesar da pressão observada sobre o câmbio ao longo do dia, o ajuste no índice da B

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.04.2021, 18:01:00 Editado em 10.04.2021, 17:19:27
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O Ibovespa se acomodou nesta sexta-feira um pouco abaixo da linha de 118 mil pontos, que havia sido reconquistada no fechamento anterior pela primeira vez desde fevereiro. Apesar da pressão observada sobre o câmbio ao longo do dia, o ajuste no índice da B3 se mostrou bem moderado na sessão, assegurando ganho de 2,10% na semana, após avanço de 0,41% no intervalo anterior - nas últimas quatro semanas, o Ibovespa acumulou ganhos em três, apesar das dúvidas em torno da situação fiscal doméstica.

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Nesta sexta-feira, contido por sinal de que o Orçamento de 2021 pode vir a ser aprovado sem vetos, o índice fechou em baixa de 0,54%, a 117.669,90 pontos, entre mínima de 117.336,12 e máxima de 118.643,03 pontos, com giro financeiro a R$ 29,7 bilhões. No mês, sobe 0,89%, com perdas no ano a 1,13%.

Após ter se enfraquecido no dia anterior - em linha com movimento observado não apenas frente ao real, mas também em moedas de outros emergentes, em resposta a alguma desinclinação na ponta longa dos juros americanos -, o dólar à vista voltou a avançar com intensidade nesta sexta-feira, chegando a ser negociado a R$ 5,6829 na máxima do dia, refletindo mais uma vez a cautela com relação à situação fiscal brasileira, agravada pela perspectiva de que o Orçamento de 2021 possa vir a ser sancionado sem vetos.

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Na quinta-feira, o aumento no número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA referentes à semana passada contribuía para o respiro observado na taxa de câmbio - a expectativa de consenso dos analistas era de que haveria baixa nesse indicador, observa a economista-chefe do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte, o que contribuiu então para a perda de força do dólar ante emergentes. "Acredito que este movimento (de enfraquecimento do dólar frente ao real) não seja duradouro, porque ainda temos um cenário interno muito ruim, sobretudo pela pandemia e as questões fiscais, e não se pode garantir que não haverá novos avanços nos juros (futuros) americanos - pelo contrário, a economia lá está indo muito bem. Devemos ter um movimento ainda contínuo de taxa de câmbio bastante pressionada", acrescenta.

Dessa forma, no pior momento da tarde, a correlação negativa entre dólar e Ibovespa ficou bem evidente, quando ambos, assim com os juros futuros, refletiam em conjunto o recrudescimento de preocupações sobre a situação fiscal, após parecer da Câmara e do Senado abrir caminho para que o presidente Jair Bolsonaro sancione o Orçamento de 2021 sem vetos. Naquele momento, o dólar à vista passou a renovar máximas da sessão, enquanto o Ibovespa perdia a linha de 118 mil pontos, sem sustentar fôlego para recuperá-la no fechamento, com as ações de bancos, positivas até o começo da tarde, ingressando na maioria em novas perdas.

Mais uma vez, o desempenho positivo das ações de siderurgia, especialmente CSN (+4,84%) e Usiminas (+3,39%), ambas na ponta do Ibovespa na sessão, foi decisivo para dar algum equilíbrio ao índice, enquanto Vale ON, vindo de recentes máximas, teve desempenho negativo, em baixa de 1,44% no fechamento. Na ponta negativa do Ibovespa, Via Varejo, que esteve entre as líderes de ganho no dia anterior, fechou em baixa de 3,48%, à frente de Pão de Açúcar (-3,24%) e Ultrapar (-2,43%).

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