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BoJ vai tolerar alta de rendimentos até certo ponto, sob fundamentos econômicos, diz Ueda

O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Kazuo Ueda, disse, em entrevista coletiva nesta terça-feira (31) que a autoridade monetária vai tolerar o aumento dos rendimentos dos títulos do governo japonês (JGB) com base em fundamentos econôm

Italo Bertão Filho* (via Agência Estado)

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Escrito por Italo Bertão Filho* (via Agência Estado)
Publicado em 31.10.2023, 08:00:00 Editado em 31.10.2023, 08:07:44
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O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Kazuo Ueda, disse, em entrevista coletiva nesta terça-feira (31) que a autoridade monetária vai tolerar o aumento dos rendimentos dos títulos do governo japonês (JGB) com base em fundamentos econômicos, mas sem dar margem para especulação.

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Mais cedo, o BoJ anunciou que manteria a taxa de curto prazo para depósitos em -0,1% e a meta do rendimento do título público local (JGB) de 10 anos em cerca de zero. O teto dos rendimentos de 10 anos foi mantido em 1%, após o BoJ ter subido o teto de 0,5% para 1% em julho.

Na manhã desta terça-feira, o rendimento do JGB de 10 anos encostou no limite e bateu a máxima de 0,955%, nível mais alto desde maio de 2013, após boatos de que o BoJ iria elevar o teto em sua decisão de política monetária.

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"Vamos conter o aumento do rendimento especulativo", afirmou Ueda. "Não achamos que o rendimento de 10 anos subirá drasticamente acima de 1%", emendou.

O presidente do banco central japonês sugeriu que a autoridade poderá agir para controlar a especulação em torno do teto dos rendimentos. "O BoJ pode fazer compra emergencial de JGB com rendimento de 10 anos menor que 1%", afirmou.

Em relação às oscilações do iene, tema que tem sido um dos focos de atenção do BoJ, Ueda afirmou que a diferença nas taxas de juros afeta o câmbio, que as taxas de juros exterior têm sido o fator mais preponderante para os movimentos recentes da divisa.

Como já havia dito em outras ocasiões, Ueda reiterou que o BoJ pretende seguir com a flexibilização da curva de juros até que o país atinja a meta de inflação de 2%. *Com informações de Dow Jones Newswires.

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