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BNDES vai apoiar segunda onda de transição energética e terá linha para SAF, diz diretora

Após construir uma matriz que tem 89% da geração de energia elétrica vinda de fontes renováveis, o Brasil precisa agora entrar na segunda onda da transição energética, o que inclui a produção de hidrogênio verde e do combustível sustentável de aviação, ma

Eduardo Laguna e Francisco Carlos de Assis (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Laguna e Francisco Carlos de Assis (via Agência Estado)
Publicado em 06.09.2024, 13:50:00 Editado em 06.09.2024, 13:56:02
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Após construir uma matriz que tem 89% da geração de energia elétrica vinda de fontes renováveis, o Brasil precisa agora entrar na segunda onda da transição energética, o que inclui a produção de hidrogênio verde e do combustível sustentável de aviação, mais conhecido pela sigla em inglês SAF. A avaliação foi feita pela diretora de Infraestrutura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciana Costa, que assegurou, durante evento sobre financiamento climático promovido pela Amcham, apoio à agenda.

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A diretora do BNDES destacou que o Brasil vai ter o hidrogênio verde mais barato do mundo até 2030. Em paralelo, pontuou, o mundo vai ter dificuldade em produzir a quantidade necessária de SAF sem a contribuição do Brasil.

Ela informou que o BNDES vai ter linhas de inovação para financiar projetos de SAF. O banco já trabalha com dois projetos. "Vão surgir mais", projetou.

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Ao lembrar que o banco está desalavancado, Luciana Costa assinalou que o BNDES tem espaço para apoiar projetos sustentáveis, mas pretende trabalhar junto com o mercado de capitais e bancos privados. "Gostamos e queremos co-investir."

Após observar que o Brasil já fez a primeira onda de transição energética, a diretora do BNDES ressaltou que o mundo está investindo hoje para chegar em 2050 à situação atual da matriz energética brasileira, a mais renovável entre as economias do G20. E muitos países não vão conseguir. Conforme Luciana Costa, o Brasil pode alcançar a neutralidade nas emissões de carbono antes de 2050, mesmo sem adorar novas tecnologias.

"Se outros países estivessem na mesma situação do Brasil, não estaríamos discutindo o aquecimento global com a mesma urgência", declarou Luciana.

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