O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disse há pouco que a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de aperfeiçoar a atuação do banco no financiamento à exportação de bens e serviços de empresas brasileiras é mais um passo no processo de reconstrução da instituição.
Segundo nota enviada após o julgamento, ao reconhecer a ausência de irregularidades no financiamento do BNDES às exportações de bens e serviços, o TCU reforçou a segurança jurídica sobre essas operações, e jogou luz sobre um tema que é alvo de ampla campanha difamatória.
"Além disso, propõe medidas que contribuem para a ampliação da transparência e da qualidade desses programas", afirmou o banco.
De acordo com o BNDES, no ano passado houve crescimento de 44% nas aprovações de crédito, que totalizaram R$ 218,5 bilhões. Além disso, o banco apresentou crescimento em todas as demais fases de suas operações comparativamente a 2022, como consultas (R$ 270,8 bilhões, com aumento de 88%) e aprovações (aumento de 32%, atingindo R$ 174,5 bilhões), com a carteira de crédito expandida alcançando o valor de R$ 515 bilhões, o maior dos últimos cinco anos.
O BNDES esclareceu ainda, que não apoia obras estrangeiras ou projetos em outros países. Da mesma forma, em nenhuma modalidade oferecida pela instituição há envio de recursos para o exterior. "A atuação do BNDES no financiamento à exportação de bens e serviços se dá exclusivamente para empresas brasileiras, gerando emprego e renda no Brasil", informou o banco.
"Todas as operações são resguardadas por garantias do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), que só recebeu recursos públicos quando da sua constituição. Depois disso, o Fundo foi composto exclusivamente por prêmios pagos pelas próprias empresas exportadoras", explicou, informando que o banco possui uma taxa de inadimplência de 0,01%, uma das mais baixas do mercado financeiro.
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