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BNDES é alinhado com Ministério da Fazenda e continuará contribuindo, diz diretora

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem contribuído e é muito alinhado com o Ministério da Fazenda, e continuará contribuindo, disse a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa.

Caroline Aragaki, Eduardo Laguna* e Francisco Carlos de Assis* (via Agência Estado)

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Escrito por Caroline Aragaki, Eduardo Laguna* e Francisco Carlos de Assis* (via Agência Estado)
Publicado em 06.06.2025, 17:25:00 Editado em 06.06.2025, 17:30:14
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem contribuído e é muito alinhado com o Ministério da Fazenda, e continuará contribuindo, disse a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa.

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"Tenho certeza que o presidente Aloizio Mercadante e o ministro Fernando Haddad vão negociar o que precisa ser negociado para o País", disse ela, durante o Fórum Esfera, no Guarujá.

Ela afirmou que não sabe quais números serão discutidos no domingo, quando há expectativa de reunião de líderes com Haddad para debater alternativa a IOF.

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A declaração foi feita no contexto de que a equipe econômica aposta no aumento do repasse de dividendos pelo banco como uma das medidas para compensar o decreto que aumentou o IOF, conforme apurou a Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Uma reunião recente entre Mercadante e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sacramentou o entendimento de repasse de 60% do lucro do banco, que é o limite para a distribuição de dividendos.

Costa ressalta que mesmo se o BNDES contribuir com mais dividendos, não terá impacto na capacidade de empréstimo do banco, pois a instituição tem uma "Basileia muito folgada", a 28%.

A expectativa da diretora é de que o BNDES continuará crescendo a duplo dígito por pelo menos mais dez anos e que continuará financiando os projetos dos ministérios. Segundo Costa, o banco seria a estrutura de Estado, enquanto os ministérios vão tornar o país em um "canteiro de obras".

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A diretora do BNDES ressalta ainda que o funding do BNDES tem poucos subsídios, "é bom que se frise". Relembrou também que o BNDES cresceu 80% como um todo, e em infraestrutura, 100%.

Juros

Luciana Costa afirmou também que o governo está criando condições para que a taxa de juros caia "logo mais".

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Segundo Costa, a taxa de juros no nível atual - com Selic a 14,75% ao ano - é uma preocupação para o BNDES, considerando que a taxa de juros capital é uma das grandes variáveis para fazer com que a conta de algum projeto feche, uma variável importante para avaliar se um projeto é viável.

Contudo, a diretora do BNDES menciona que a instituição tem feito várias inovações, como debêntures faseadas, mais operações de mercado de capitais, e mais Project Finance non-recourse, reduzindo o custo de carregamento da dívida.

*Os repórteres viajaram a convite da Esfera Brasil

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