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Benefício de guerra comercial ao Brasil, se houver, será menor, diz economista-chefe do Itaú

O economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, avaliou nesta terça-feira, 18, que os benefícios que o Brasil pode obter em uma nova guerra comercial deflagrada pelas tarifas de Donald Trump devem ser menores do que no primeiro mandato do republicano

Eduardo Laguna (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Laguna (via Agência Estado)
Publicado em 18.02.2025, 17:58:00 Editado em 18.02.2025, 18:09:37
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O economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, avaliou nesta terça-feira, 18, que os benefícios que o Brasil pode obter em uma nova guerra comercial deflagrada pelas tarifas de Donald Trump devem ser menores do que no primeiro mandato do republicano.

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De 2018 a 2020, a primeira guerra comercial de Trump, lembrou Mesquita, beneficiou o Brasil pela troca de produtos agrícolas americanos, principalmente a soja, no mercado chinês. Agora, comparou, o Brasil já tem uma fatia de mercado elevada nas exportações de soja à China, de modo que o espaço para crescimento diminuiu.

Além disso, desta vez, o Brasil também pode ser alvo de tarifas mais amplas de Trump, que ameaça aplicar o princípio de reciprocidade contra os países que cobram tarifas altas nas importações de produtos americanos. Haverá negociação, mas o economista entende que o mais provável, hoje, é os Estados Unidos subirem as tarifas, considerando que o Brasil não deve baixar o imposto cobrado na entrada de produtos dos Estados Unidos, em especial o etanol.

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"O beneficio, se tiver, será menor", afirmou Mesquita durante a apresentação do cenário do banco à imprensa. Para o economista, a impressão é que as políticas de Trump migraram do "America First" - EUA em primeiro lugar - para o "America Only" - ou seja, apenas os Estados Unidos -, o que fragiliza a narrativa de investimentos fora do país, seja em economias próximas, movimento conhecido como nearshoring, ou em países aliados (friendshoring) das nações desenvolvidas do Ocidente.

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