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BCE/Guindos: não haverá novo confinamento total das economias da zona do euro

Vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos previu hoje que "não haverá confinamento total" das economias da zona do euro, mesmo diante de novas ondas da covid-19. Durante participação virtual no Foro La Toja, o dirigente comentou que

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.10.2020, 08:24:00 Editado em 02.10.2020, 08:31:51
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Vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos previu hoje que "não haverá confinamento total" das economias da zona do euro, mesmo diante de novas ondas da covid-19. Durante participação virtual no Foro La Toja, o dirigente comentou que há novas ondas pontuais da doença em alguns países da região, mas sem perspectiva de novo "lockdown" generalizado para conter o problema.

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Guindos afirmou que a recuperação na zona do euro "é incerta", já que dependerá muito da evolução da pandemia. Ele destacou o fato de que a retomada é "desigual" entre setores e "muito desigual" entre diferentes países da região.

O dirigente também falou sobre o quadro da inflação, pouco após ser divulgado que a preliminar do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro recuou 0,3% em setembro, na comparação anual. Guindos disse que o recuo no CPI é fruto do quadro atual de pandemia, com a demanda mais fraca.

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O vice do BCE lembrou que há uma conversa interna na instituição sobre as estratégias utilizadas. Ao ser questionado sobre a discussão sobre ajustes na política monetária, como o conceito adotado recentemente pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de inflação média, Guindos disse: "Esperamos ter uma nova definição de estabilidade de preços até meados do ano que vem". Ele não se comprometeu ou sugeriu, porém, que o BCE poderia adotar caminho similar ao Fed. De acordo com Guindos, o BCE deve agora também discutir os instrumentos à sua disposição para a política monetária, com os juros já em patamares muito baixos.

Sobre o endividamento dos países da zona do euro, Guindos comentou que haverá um "aumento importante" no endividamento público, mas disse que essa não é a questão agora. "É preciso gastar no curto prazo, gastar bem", defendeu, ao tratar de estímulos fiscais para apoiar o quadro.

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