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BC revisa metodologia de viagens internacionais, elevando déficit em C/C de 2024

O Banco Central (BC) publicou nesta quinta-feira uma revisão metodológica extraordinária da conta de viagens internacionais nas estatísticas do balanço de pagamentos. A mudança resultou em um aumento próximo de US$ 4,80 bilhões na despesa líquida com essa

Cícero Cotrim e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)

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Escrito por Cícero Cotrim e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)
Publicado em 27.02.2025, 10:00:00 Editado em 27.02.2025, 10:10:49
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O Banco Central (BC) publicou nesta quinta-feira uma revisão metodológica extraordinária da conta de viagens internacionais nas estatísticas do balanço de pagamentos. A mudança resultou em um aumento próximo de US$ 4,80 bilhões na despesa líquida com essa rubrica em 2024, com elevação em magnitude semelhante do déficit em conta corrente do ano passado.

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"Com a revisão, as despesas líquidas em viagens aumentaram US$ 1,3 bilhão em 2022, US$ 3,4 bilhões em 2023 e US$ 4,8 bilhões em 2024", informou o BC, por meio de nota. "Os déficits em transações correntes aumentaram em magnitude semelhante à revisão das despesas com viagens internacionais."

O déficit em transações correntes do ano passado foi revisado de US$ 55,966 bilhões para US$ 61,194 bilhões, ou de 2,55% para 2,79% do Produto Interno Bruto (PIB). A despesa líquida com a conta de viagens passou de US$ 7,784 bilhões para US$ 12,330 bilhões.

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"Adicionalmente, para 2024, foram incorporadas outras atualizações de menor valor, por exemplo, exportações e importações revisadas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), que contribuíram para aumentar o déficit em US$ 0,40 bilhão", informou o BC. "Já a constituição de depósitos no exterior, na Conta Financeira, diminuiu nos referidos montantes da revisão das despesas brutas de viagens."

Revisão

Segundo a autarquia, a revisão extraordinária realocou transações que antes estavam na conta financeira (outros investimentos - moedas e depósitos) para as viagens na conta corrente. Na prática, transações que antes eram classificadas como constituição de depósitos no exterior passaram a ser vistas como gastos internacionais por viajantes brasileiros.

Segundo o BC, a modernização da legislação cambial e o avanço da tecnologia financeira facilitaram o surgimento de instrumentos financeiros que têm sido usados para viagens. A revisão considerou um mapeamento de instituições financeiras que ofertam esse produto a viajantes em valores individuais inferiores a US$ 50 mil.

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