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BC: gasto com juro em 12 meses até janeiro é o maior da série, diz Rocha

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, disse nesta terça-feira, 28, que o gasto acumulado com juros nominais pelo setor público consolidado no últimos 12 meses, de R$ 620,975 bilhões, é o maior da série histórica da auto

Thaís Barcellos e Eduardo Rodrigues (via Agência Estado)

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Escrito por Thaís Barcellos e Eduardo Rodrigues (via Agência Estado)
Publicado em 28.02.2023, 12:47:00 Editado em 28.02.2023, 12:50:22
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O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, disse nesta terça-feira, 28, que o gasto acumulado com juros nominais pelo setor público consolidado no últimos 12 meses, de R$ 620,975 bilhões, é o maior da série histórica da autoridade monetária.

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O montante é equivalente a 6,26% do Produto Interno Bruto (PIB). "Em termos de porcentual do PIB, o gasto em 12 meses com juros é o maior desde julho de 2022, quando foi de 6,29%", completou.

Fernando Rocha também comentou que a leve piora no superávit primário do setor público consolidado de janeiro na comparação com o mesmo mês de 2022 se deve à piora no resultado das empresas estatais.

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As contas consolidadas do País tiveram superávit de R$ 99,013 bilhões em janeiro, o segundo melhor resultado para o mês da série histórica iniciada em dezembro de 2001. Em janeiro de 2022, o superávit foi de R$ 101,833 bilhões, o recorde para meses de janeiro.

No mês, o resultado fiscal foi composto por um superávit de R$ 79,405 bilhões do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS). Já os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado positivamente com R$ 21,772 bilhões em janeiro. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 17,268 bilhões, os municípios tiveram resultado positivo de R$ 4,504 bilhões. As empresas estatais registraram dado deficitário de R$ 2,164 bilhões.

Dívida bruta

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O chefe do Departamento de Estatísticas do BC destacou também que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que ficou 73,1% do Produto Interno Bruto em janeiro, chegou ao menor porcentual desde junho de 2017, quando estava 72,7% do PIB.

O pico da série da dívida bruta foi alcançado em outubro de 2020 (87,6%), em virtude das medidas fiscais adotadas no início da pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.

Já a Dívida Líquida do Setor Público (DLPS) de 56,6% do PIB em janeiro foi o menor patamar desde julho de 2022.

"A queda da dívida líquida em janeiro deve-se ao superávit primário e à alta de PIB nominal no mês", analisou Rocha. A dívida líquida apresenta valores menores que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.

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