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BC: exposição do SFN ao risco de câmbio é baixa, com pequena dependência de captação externa

O Banco Central informou nesta quinta-feira, 21, que segue atento à evolução do cenário internacional e avalia que a exposição do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ao risco da taxa de câmbio é baixa, e a dependência de captação externa é pequena. Afirmou,

Cícero Cotrim e Célia Froufe (via Agência Estado)

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Escrito por Cícero Cotrim e Célia Froufe (via Agência Estado)
Publicado em 21.11.2024, 09:03:00 Editado em 21.11.2024, 09:09:41
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O Banco Central informou nesta quinta-feira, 21, que segue atento à evolução do cenário internacional e avalia que a exposição do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ao risco da taxa de câmbio é baixa, e a dependência de captação externa é pequena. Afirmou, porém, que está pronto para atuar e reforçou a importância de políticas que aumentem a previsibilidade fiscal e reduzam os prêmios de risco.

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A análise foi expressa no Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do primeiro semestre de 2024, divulgado nesta quinta-feira. "O BC segue preparado para atuar de forma a minimizar eventual contaminação desproporcional sobre os preços dos ativos locais e segue entendendo que políticas macroeconômicas que aumentem a previsibilidade fiscal e reduzam os prêmios de risco e a volatilidade dos ativos contribuem para a estabilidade financeira e, consequentemente, melhoram a capacidade de pagamento dos agentes."

Simulação de uso de taxa de carbono para conter risco climático indica impacto limitado no SFN

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No mesmo REF, o Banco Central também informou que fez uma simulação de implementação da taxa de carbono para fazer face ao risco climático e identificou que o impacto deve ser limitado no SFN. "O impacto no capital das IFs seria limitado em razão da exposição moderada aos setores mais afetados pela taxa de carbono", concluiu o BC.

As perdas para as instituições financeiras, conforme a autarquia, devem ser, principalmente, decorrentes do aumento dos ativos problemáticos nos setores de indústrias de transformação, construção e transporte. Agricultura e pecuária e transportes são os setores que mais reduziriam o valor adicionado quando comparado ao cenário sem imposição da taxa de carbono, de acordo com o REF.

"No setor agropecuário, apesar da elevada exposição, a proporção de ativos problemáticos é baixa, o que explica o menor impacto quando comparado aos demais setores", explicou o documento.

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