A economia do Rio Grande do Sul contraiu 9% em maio, na comparação com abril, segundo o Índice de Atividade Econômica Regional do Banco Central (IBCR) - a maior queda da série histórica para o Estado. É o primeiro dado a mostrar os impactos das enchentes no agregado da economia da economia gaúcha. Na comparação com igual mês de 2023, o indicador caiu 3,9%.
Como resultado, o IBCR da região Sul do Brasil fechou maio com queda de 3,3% frente a abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo mês de 2023, a atividade da região ainda cresceu 0,7%, na série de dados sem ajuste.
Na margem, o Centro-Oeste teve a maior alta do IBCR em maio (2,2%0, seguido pelo Sudeste (0,4%). A atividade contraiu no Nordeste (-1%) e no Norte (-0,3%), além da região Sul. O índice cresceu em todas as regiões na comparação com maio de 2023, com destaque para Centro-Oeste (3,6%), Nordeste (3,1%) e Sudeste (2,7%).
No acumulado do ano e de 12 meses, todas as regiões crescem.
Estados
As maiores quedas na margem entre os 13 Estados acompanhados pelo IBCR ocorreram em Santa Catarina (-1,1%) e Minas Gerais (-0,5%), além do Rio Grande do Sul. Já as maiores altas ficaram com Pará (2,8%), Ceará (2%) e Espírito Santo (1,8%).
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