Os Barômetros Globais Coincidente e Antecedente da Economia subiram em maio, mas permanecem em patamar baixo, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Barômetro Econômico Global Coincidente cresceu 0,9 ponto em maio, para 86,1 pontos. Já o Barômetro Econômico Global Antecedente expandiu 0,6 ponto, para 95,1 pontos.
"Os resultados dos Barômetros Globais em maio apontam para a manutenção do crescimento da atividade econômica mundial, porém com baixa probabilidade de aceleração significativa. Se de um lado a normalização das cadeias de abastecimento reduziu os efeitos do componente de oferta sobre a inflação, por outro o desempenho do mercado de trabalho vem pressionando os preços pelo lado da demanda, gerando reações das autoridades monetárias que terminam por conter as expectativas de crescimento mais intenso do nível de atividades", avaliou Paulo Picchetti, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Barômetro Coincidente reflete o estado atual da atividade econômica. O Barômetro Antecedente emite um sinal cíclico cerca de três a seis meses à frente dos desenvolvimentos econômicos reais. Os dois indicadores são produzidos pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV) em colaboração com o Instituto Econômico Suíço KOF da ETH Zurique.
No Barômetro Global Coincidente, as regiões da Ásia, Pacífico & África e do Hemisfério Ocidental contribuíram com 0,6 ponto e 0,4 ponto, respectivamente, para a alta do indicador, enquanto a Europa contribui com -0,1 ponto.
"Os três indicadores regionais estão na casa dos 80 pontos, refletindo os efeitos do aperto monetário na maioria dos países ocorrendo em paralelo a uma recuperação gradual da economia chinesa", justificou a FGV.
No Barômetro Global Antecedente, a região da Ásia, Pacífico & África contribui positivamente em 2,3 pontos, enquanto a Europa e o Hemisfério Ocidental influenciaram negativamente com -1,0 e -0,6 ponto, respectivamente.
Deixe seu comentário sobre: "Barômetros Globais sobem em maio, mas continuam em nível baixo, mostra FGV"