O Banco do Brasil incluiu critérios de diversidade na política que orienta as indicações para a diretoria executiva do banco. A partir de agora, as indicações de pelo menos metade dos membros do corpo diretor têm de incluir um mínimo de 30% de mulheres, e de 20% de pessoas com deficiência, autodeclaradas negras ou indígenas e LGBTQIAPN+. Estes porcentuais devem ser atingidos até 31 de dezembro de 2027.
A nova versão da política foi aprovada pelo conselho de administração do banco. A gestão de Tarciana Medeiros, que está à frente do BB desde janeiro do ano passado e que é a primeira mulher negra a comandar o banco em seus 215 anos de história, tem a diversidade como um dos principais temas, criando inclusive um comitê estratégico voltado ao tema.
"A medida fortalece ainda mais as boas práticas de governança do banco, que é considerado o mais sustentável do mundo", afirma Medeiros, em nota. "Além de garantir mudanças positivas na própria cultura organizacional, a iniciativa reforça o papel do BB como indutor e catalisador de comportamentos inclusivos em seus variados públicos de relacionamento, como funcionários, clientes, fornecedores, investidores, acionistas, sociedade em geral."
O conselho consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão tem representantes da sociedade e especialistas de mercado, e segundo a executiva, é uma das instâncias que mostra de forma prática a atuação do banco.
"Os critérios ASG serão utilizados com as diretrizes de governança já praticadas pelo Banco e seus processos de identificação e preparação de talentos para sucessão em funções da Alta Administração do BB e das ELBBs (Entidades Ligadas ao Banco do Brasil), bem como de seus conselhos", diz a vice-presidente Corporativa do banco, Ana Cristina Garcia.
O banco se tornou embaixador do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), em especial nos temas relacionados aos movimentos para equidade racial (Raça é Prioridade) e de gênero (Elas Lideram 2030), o que levou a assumir compromissos nessas frentes.
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