A companhia aérea Azul divulgou nesta segunda-feira uma atualização das suas perspectivas para 2024, com previsão de alcançar um Ebitda acima de R$ 6 bilhões no ano, inferior à projeção anterior de R$ 6,5 bilhões, principalmente devido à redução no crescimento da capacidade.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informa que reduziu a previsão para o número de assentos-quilômetros oferecido (Ask, na sigla em inglês) para alta de 7% em 2024, ante previsão anterior de crescimento de 11%.
Segundo a companhia, o ajuste no crescimento ano contra ano se deve principalmente à redução da capacidade em decorrência das enchentes no Rio Grande do Sul em maio e o fechamento do Aeroporto de Porto Alegre, com reabertura parcial prevista para outubro; à redução temporária da capacidade internacional no primeiro semestre do ano; e atrasos dos fabricantes nas entregas de novas aeronaves.
A estimativa de alavancagem, por sua vez, saltou para 4,2 vezes ante 3 vezes prevista anteriormente, resultado do Ebitda atualizado além da desvalorização do real frente ao dólar norte-americano, que impacta dívidas em dólar.
A aérea informa ainda que desenvolveu e iniciou a implementação de um plano, denominado "Eleva", com múltiplas oportunidades de aumento de receita e redução de custos, com meta de mais de R$ 1 bilhão em valor incremental.
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