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Associação de produtores de soja dos EUA avalia que guerra comercial com China favorece Brasil

Uma nova guerra comercial entre os Estados Unidos e a China pode ampliar as dificuldades econômicas dos produtores de soja norte-americanos, que ainda não se recuperaram completamente dos conflitos tarifários de 2018, no primeiro governo de Donald Trump,

Ana Ritti. Colaborou Redação Estadão Conteúdo (via Agência Estado)

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Escrito por Ana Ritti. Colaborou Redação Estadão Conteúdo (via Agência Estado)
Publicado em 07.03.2025, 11:40:00 Editado em 07.03.2025, 11:51:28
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Uma nova guerra comercial entre os Estados Unidos e a China pode ampliar as dificuldades econômicas dos produtores de soja norte-americanos, que ainda não se recuperaram completamente dos conflitos tarifários de 2018, no primeiro governo de Donald Trump, disse em nota a American Soybean Association (ASA). Isso porque, com a aplicação de tarifas pelos EUA, produtores de soja do Brasil e de outros países com colheitas abundantes estarão "prontos para atender qualquer demanda resultante do embate".

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"Como principal cultura de exportação dos EUA, a soja e seus produtores enfrentam impactos enormes e desproporcionais por causa das interrupções no fluxo de comércio, particularmente para a China, que é nosso maior mercado", escreveu o presidente da entidade, Caleb Ragland.

Segundo Ragland, os agricultores estão frustrados com as medidas tarifárias de Trump, destacando que os associados não apoiam o uso de tarifas como tática de negociação.

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De acordo com o comunicado, o México é o segundo maior comprador da soja em grãos, de farelo e de óleo dos EUA, enquanto o Canadá é o quarto maior cliente para o farelo. Fora isso, os EUA importam a maior parte do potássio que usa do Canadá, além de outros insumos agrícolas e equipamentos.

Diante disso, a ASA pediu, no comunicado, para que a administração "reconsidere essas tarifas e as potenciais tarifas futuras mencionadas pelo presidente Trump, além de continuar as negociações com os três países que incluam soluções não tarifárias".

Desde que tomou posse para um segundo mandato nos EUA, Trump anunciou tarifas de 25% sobre importações do México e do Canadá, além de tarifa adicional de 10% sobre importações chinesas. Em resposta, os canadenses divulgaram planos de tarifar em 25% quase US$ 100 bilhões em importações dos EUA, enquanto a China aplicará tarifas retaliatórias de 10% sobre a soja, além de limitar o acesso ao mercado. O México prometeu aplicar medidas retaliatórias, ainda não divulgadas.

Na quinta-feira, 6, um dia depois de adiar a cobrança de tarifas de 25% sobre carros importados do Canadá e do México por um mês, Trump decidiu também postergar até pelo menos até 2 de abril a cobrança de novas alíquotas para produtos mexicanos e canadenses que constam no Acordo EUA-México-Canadá (USMCA, na sigla em inglês). As impostas à China seguem em vigor.

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