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Argentina venderá dólares no mercado paralelo para "esterilizar" câmbio, diz Caputo

O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou neste sábado, 13, que o país venderá dólares no mercado paralelo para "esterilizar" a emissão equivalente de pesos em transações cambiais. Em publicação no X, antigo Twitter, Caputo afirma que o o

Laís Adriana (via Agência Estado)

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Escrito por Laís Adriana (via Agência Estado)
Publicado em 13.07.2024, 17:53:00 Editado em 13.07.2024, 17:59:25
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O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou neste sábado, 13, que o país venderá dólares no mercado paralelo para "esterilizar" a emissão equivalente de pesos em transações cambiais. Em publicação no X, antigo Twitter, Caputo afirma que o objetivo é interromper a expansão da base monetária argentina e "exterminar a inflação para sempre no país".

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Segundo ele, se o Banco Central da República Argentina (BCRA) comprar dólares no mercado de câmbio oficial, a emissão equivalente de pesos será esterilizada pela venda de dólares equivalentes no "mercado de contado con liquidação", conhecido como "mercado paralelo" ou "câmbio blue".

O processo foi classificado pelo governo do presidente Javier Milei como "aprofundamento da política monetária" e terá início a partir de segunda-feira, 15. A criação da medida ocorre um dia após dados do escritório de estatísticas da Argentina, conhecido como Indec, apontarem que a inflação voltou a acelerar em junho, impulsionando o dólar blue ao seu maior nível histórico, cotado a 1.500 pesos no fim da tarde de sexta-feira, conforme o jornal Ámbito Financeiro.

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Em postagem separada, Caputo esclareceu que nada mudará na taxa de câmbio da Argentina, somente a relação de emissão de pesos. "Em outras palavras, a quantidade de pesos não crescerá mais. Ela apenas diminuirá", afirmou o ministro. "Como temos dito deste janeiro, o peso passará a ser a moeda em demanda pela população, visto que os impostos continuarão a ser pagos em pesos."

De acordo com Caputo, o superávit primário também deve contribuir para reduzir a quantidade de pesos. "Em seis meses, acabamos com o déficit fiscal, o déficit quase fiscal e a emissão monetária", escreveu. "Consequência: vamos exterminar a inflação para sempre na Argentina."

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