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Argentina e FMI estabelecem 'acordo inicial'

O Ministério da Economia da Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciaram neste domingo, 23, que suas equipes chegaram a um "acordo inicial" sobre a renegociação da dívida do país. Sem detalhar as bases da negociação, o ministério argentino

Laís Adriana (via Agência Estado)

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Escrito por Laís Adriana (via Agência Estado)
Publicado em 24.07.2023, 08:38:00 Editado em 24.07.2023, 08:43:47
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O Ministério da Economia da Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciaram neste domingo, 23, que suas equipes chegaram a um "acordo inicial" sobre a renegociação da dívida do país. Sem detalhar as bases da negociação, o ministério argentino, por meio do Twitter, informou que "as equipes do Ministério da Economia e do Banco Central da República Argentina (BCRA) e o corpo técnico do FMI concluíram os aspectos centrais do trabalho técnico da próxima revisão".

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"O referido acordo visa consolidar a ordem fiscal e fortalecer as reservas, reconhecendo o forte impacto da seca, os prejuízos às exportações e às receitas fiscais do país."

Segundo a autoridade, espera-se que o acordo seja concluído nos próximos dias para avançar com o programa de empréstimos da Argentina. As negociações ocorrem em um momento em que o país sofre com índices elevados de inflação (114,2% em 12 meses, até maio), reservas internacionais escassas e desvalorização acentuada do peso argentino, enquanto o governo e o Banco Central argentino implementam medidas para tentar regularizar a economia e a dívida pública do país.

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A Argentina chegou a fechar um acordo com o FMI ainda no governo de Mauricio Macri, em 2018, no valor de US$ 50 bilhões, em razão de dificuldades fiscais. Em março de 2022, o presidente Alberto Fernández fez uma renegociação deste acordo com o fundo, no valor de US$ 45 bilhões.

No início de julho, sem reservas líquidas em dólares e devendo a investidores privados, a Argentina negociou com o FMI o pagamento de todas as suas parcelas de julho. A medida é prevista nos acordos com o FMI e por isso não é considerada atraso, mas aponta dificuldade do governo em obter mais dinheiro em meio à crise. (COLABOROU CAROLINA MARINS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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