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Argentina e FMI chegam a 'acordo inicial' sobre renegociação de dívida

O Ministério da Economia da Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciaram neste domingo, 23, que suas equipes chegaram a um "acordo inicial" sobre renegociação da dívida do país. "As equipes do Ministério da Economia e do Banco Central da R

Laís Adriana (via Agência Estado)

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Escrito por Laís Adriana (via Agência Estado)
Publicado em 23.07.2023, 16:15:00 Editado em 23.07.2023, 16:19:16
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O Ministério da Economia da Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciaram neste domingo, 23, que suas equipes chegaram a um "acordo inicial" sobre renegociação da dívida do país. "As equipes do Ministério da Economia e do Banco Central da República Argentina (BCRA) e o corpo técnico do FMI concluíram os aspectos centrais do trabalho técnico da próxima revisão", informou o ministério argentino, por meio do Twitter. "O referido acordo visa consolidar a ordem fiscal e fortalecer as reservas, reconhecendo o forte impacto da seca, os prejuízos às exportações e às receitas fiscais do país."

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Segundo a autoridade, espera-se que o acordo seja concluído nos próximos dias para avançar com o programa de empréstimos da Argentina. As negociações ocorrem em um momento no qual o país sofre com índices extremamente elevados de inflação, reservas internacionais escassas e desvalorização acentuada do peso argentino, enquanto o governo e o BCRA implementam medidas para tentar regularizar a economia e a dívida pública argentina.

A Argentina fechou um acordo com o FMI ainda no governo de Mauricio Macri, em 2018, no valor de US$ 50 bilhões, em razão de dificuldades fiscais. Em março de 2022, o presidente Alberto Fernández fez uma renegociação deste acordo com o fundo, no valor de US$ 45 bilhões.

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No início de julho, sem reservas líquidas em dólares e também devendo a investidores privados, a Argentina negociou com o FMI o pagamento de todas as suas parcelas de julho. A medida é prevista nos acordos com o FMI e por isso não é considerado um atraso, mas aponta a dificuldade do governo em obter mais dinheiro em meio à crise econômica. (COLABOROU CAROLINA MARINS)

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