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Argentina amplia acordo de swap em yuan e BC local intervém no câmbio, dias antes de eleição

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, se reuniu nesta quarta-feira, 18, com o da China, Xi Jinping. Em sua conta no X (ex-Twitter), Fernández disse que Xi ratificou a ampliação do acordo de swap de 47 bilhões de yuans (US$ 6,5 bilhões) entre os do

Gabriel Bueno da Costa (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Bueno da Costa (via Agência Estado)
Publicado em 18.10.2023, 13:21:00 Editado em 18.10.2023, 13:25:23
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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, se reuniu nesta quarta-feira, 18, com o da China, Xi Jinping. Em sua conta no X (ex-Twitter), Fernández disse que Xi ratificou a ampliação do acordo de swap de 47 bilhões de yuans (US$ 6,5 bilhões) entre os dois países. "É uma garantia para que a Argentina siga crescendo com produção e trabalho", afirmou o líder argentino. Em comunicado, o Banco Central da República Argentina (BCRA) confirma a ativação da segunda parcela do acordo de swap cambial em yuans, "que podem ser aplicados a objetivos de desenvolvimento do comércio bilateral e para a estabilidade dos mercados financeiros na Argentina". O presidente do BCRA, Michel Pesece, se reuniu com o do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), Pan Gongsheng. O quadro no país latino-americano, porém, é de cautela nos mercados, antes do primeiro turno eleitoral marcado para domingo. O ministro da Economia, Sergio Massa, também candidato governista na disputa, afirmou que a ampliação do acordo de swap com a China fortalece as reservas e dá "capacidade de manobra" ao BCRA nos mercados financeiros, bem como ajuda a "acelerar os pagamentos de importações", reportou o jornal

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Ámbito Financiero

. O mesmo diário comentava nesta quarta-feira, 18, que o dólar futuro tinha "baixa forte", enquanto diminuíam as expectativas de desvalorização cambial. No mercado paralelo, o chamado dólar blue recuava nesta manhã. Já Martín Castellano, diretor de pesquisa em América Latina do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), comentou no X que o acordo com a China era, na sua avaliação, um empréstimo custoso de curto prazo, com usos limitados. Na avaliação dele, essa medida com foco no curto prazo "poderia retardar o ajuste e atender os próximos pagamentos ao FMI ao custo de desequilíbrios maiores em 2024".

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