O mercado trouxe de volta para setembro a precificação majoritária pela abertura do ciclo de relaxamento monetário nos EUA, mas a curva ainda se mostra muito dividida. É o que sugere a plataforma de monitoramento do CME Group, que tem oscilado na véspera da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA e da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Há pouco, a chance de a taxa básica seguir na faixa atual (entre 5,25% e 5,50%) em setembro estava em 47,5%, enquanto a possibilidade de corte aparecia em 52,6%. Ontem, o cenário de manutenção naquela altura chegou a ser majoritário durante um breve período. Naquele momento, novembro era o primeiro mês em que o afrouxamento monetário tinha mais força.
Para o final do ano, investidores também estão divididos: há 38,5% de probabilidade de ocorrer apenas um corte de 25 pontos-base. Já a hipótese de uma redução acumulada de 50 pontos-base até dezembro concentrava 36,9%.
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