O dólar virou para o lado negativo e registrou mínima a R$ 4,9547 (-0,42%) no mercado à vista na parte final da manhã desta quarta-feira, 6. O movimento é diferente do observado nas primeiras horas da manhã, quando a moeda norte-americana acompanhou viés positivo frente a alguns pares emergentes do real ligados a commodities.
A analista da Toro Investimentos, Rose Duarte, disse que o mercado de câmbio reage aos índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que vieram abaixo das previsões, reforçando chances do banco central norte-americano, o Federal Reserve, não elevar mais juros este ano, mantendo taxas altas por bom tempo para controlar a inflação.
O petróleo passou a subir também e ajuda no alívio do dólar bem como ações de empresas do setor de petróleo na B3, afirmou.
O PMI de serviços dos EUA caiu de 52,3 em julho para 50,5 em agosto, segundo pesquisa final divulgada nesta quarta-feira pela S&P Global. A leitura definitiva de agosto ficou abaixo da estimativa preliminar, de 51.
Já o PMI composto dos EUA, que engloba serviços e indústria, recuou de 52 para 50,2 no mesmo período, também abaixo da estimativa preliminar, de 50,4. Segundo a S&P, o indicador foi pressionado pela queda acentuada no PMI de serviços.
Já o PMI do setor de serviços dos Estados Unidos, medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), subiu de 52,7 em julho para 54,5 em agosto. O resultado contrariou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam queda a 52,4.
Às 11h03, o dólar à vista já desacelerava a queda, a R$ 4,9717 (-0,12%).
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