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Após romper os 100 mil pontos, Ibovespa perde força com exterior

O Ibovespa rompeu logo após a abertura desta quinta-feira (9) a marca psicológica importante dos 100 mil pontos. A última vez que esteve neste nível foi antes da pandemia do novo coronavírus, quando a máxima ficou na casa dos 102 mil pontos (102.230,50 po

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.07.2020, 11:34:00 Editado em 09.07.2020, 11:39:51
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O Ibovespa rompeu logo após a abertura desta quinta-feira (9) a marca psicológica importante dos 100 mil pontos. A última vez que esteve neste nível foi antes da pandemia do novo coronavírus, quando a máxima ficou na casa dos 102 mil pontos (102.230,50 pontos), no dia 6 de março.

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Porém, a instabilidade em Nova York, com viés de baixa, fez o principal índice à vista da B3 perder força, migrando para o terreno negativo. Às 11h19, o Ibovespa caía 0,16%, aos 99.606,90 pontos. A agenda de indicadores fraca também atrapalha a definição dos negócios hoje, ao mesmo tempo em que segue avançando os casos de infectados pela covid-19 nos EUA e também no Brasil.

A Bolsa precisava manter o patamar dos 100 mil pontos, se consolidar nesse nível e ir para o próximo objetivo, que são os 105 mil pontos, diz o economista-chefe do ModalMais, Álvaro Bandeira. "Vai precisar do exterior", acrescenta.

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Após as altas das bolsas de Nova York ontem, com destaque para nova máxima histórica do Nasdaq, os índices Dow Jones e S&P 500 passam por correção. "Isso limita o aumento sistemático da Bolsa brasileira. Contudo, não acredito em uma reversão do Ibovespa para um nível abaixo de 90 mil pontos no curtíssimo prazo", avalia o estrategista da INVX Global Brasil, Eduardo Velho.

Além da realização de lucros nos mercados norte-americanos, a cautela em relação à pandemia de coronavírus segue no radar. Os Estados Unidos ultrapassaram ontem a marca dos 3 milhões de casos confirmados da covid-19. No Brasil, 68.055 brasileiros já perderam a vida por causa da pandemia e 1.716.196 pessoas foram infectadas pela doença.

Entretanto, a China, um dos principais parceiros comerciais do Brasil, continua mostrando reação em sua atividade após a fase de isolamento social para conter o novo coronavírus, o que pode contribuir para alta do Ibovespa. Um exemplo disso hoje é que o yuan atingiu os maiores níveis desde março em relação ao dólar, e as bolsas asiáticas estenderam o rali após dados de inflação corroborarem expectativas de recuperação da economia. Porém, nem isso segura os mercados em alta.

Na seara corporativa, destaque para a notícia de que a Latam Brasil entrou na recuperação judicial do Grupo Latam nos EUA. Já o IRB Brasil Re fará um aumento do capital de até R$ 2,3 bilhões em uma subscrição privada. Os papéis caíam 3,11%. Já as ações das aéreas Azul PN (-0,19%) e Gol PN (alta de 2,62%) tinham sinais mistos na Bolsa brasileira. Mais cedo, a Gol anunciou que houve um aumento de 108% nas vendas de bilhetes aéreos em junho na comparação com o mês anterior, e que a receita de passageiros transportados subiu 150%.

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