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Após quase perder os 131 mil pontos, Ibovespa reduz queda com NY, mas commodities pesam

O Ibovespa cai praticamente desde o início do pregão desta segunda-feira, 8. Pontualmente, tocou alta de 0,02%, com a máxima indo aos 132.047,39 pontos. O recuo é puxado pela desvalorização das commodities, diante de temores com a demanda e meio a sinais

Maria Regina Silva (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Regina Silva (via Agência Estado)
Publicado em 08.01.2024, 11:17:00 Editado em 08.01.2024, 11:23:26
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O Ibovespa cai praticamente desde o início do pregão desta segunda-feira, 8. Pontualmente, tocou alta de 0,02%, com a máxima indo aos 132.047,39 pontos. O recuo é puxado pela desvalorização das commodities, diante de temores com a demanda e meio a sinais de desaquecimento mundial.

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O petróleo cede mais de 3,00% no exterior e o minério de ferro fechou em baixa de 1,1% em Dalian, na China. Há pouco, os índices futuros de ações de Nova York tentavam subir, amenizando o recuo do Ibovespa.

No entanto, as ações da Vale e da Petrobras têm perdas expressivas, chegando representar quase a metade do recuo do Ibovespa. O recuo do petróleo, por sua vez, estimula alta dos papéis da Azul, com elevação de mais de 3,00%, puxando o grupo das maiores elevações. Gol avançava 1,75% perto de 11 horas.

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"O petróleo cai motivado em grande parte por causa do ocorrido no Mar Vermelho", pontua Matheus Spiess, analista da Empiricus Research. Os últimos dias foram marcados por explosões no Irã e na Líbia, além de novos ataques do grupo Houthis a navios no Mar Vermelho e uma elevação no tom do Hezbollah. Agora, a Saudi Aramco cortou seus preços para clientes de todas as regiões.

A agenda está esvaziada hoje, mas ganhará força nos próximos dias, com destaque à divulgação de dados de inflação dos Estados Unidos. Os números devem ajudar a calibrar as apostas para o início da queda dos juros nos EUA, após sinais claudicantes na semana passada. Ainda, na sexta-feira, começará a temporada de balanços de empresas norte-americanas.

Por aqui, a inflação também fica no foco. O IPCA de 2023 será informado na quinta-feira, e hoje a Focus manteve as projeções para o índice oficial de preços para quase todos os anos contemplados na pesquisa, com exceção de 2023.

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"Será uma semana importante do ponto de vista de inflação e isso tem feito preço na curva de juros lá fora, com reflexos no Brasil. Internamente, ainda há questões fiscais a serem resolvidas, diz Spiess, da Empiricus. "O ano praticamente está começando hoje nos mercados apesar dos dados de emprego dos Estado Unidos divulgados na semana passada", comenta.

Após uma semana de divulgação de vários dados, inclusive do payroll, que veio com geração de vagas acima do previsto nos EUA, as perspectivas em relação a corte de juro no país diminuíram. E a chance de manutenção das taxas vista pelo mercado aumentou, recorda Rose Duarte, analista da Toro Investimentos. Por isso, diz, fica a expectativa da divulgação de dados de inflação dos EUA, além da China e do Brasil, que serão importantes condutores dos juros, cita em nota.

Os investidores ainda seguem focados no Congresso, em meio aos ruídos do Legislativo com o governo e ao debate sobre a medida provisória (MP) da desoneração.

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Deputados e senadores avaliam que a tendência é o Congresso rejeitar a MP que retoma a tributação gradual da folha de pagamento das empresas e derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao dispositivo da LDO. E o governo diz que vai questionar a desoneração no Supremo Tribunal Federal (STF) se não houver acordo.

O mercado também deve monitorar o evento de hoje sobre 8/1, intitulado "Democracia Inabalada". O presidente da Câmara, Arthur Lira, avisou Lula que não participará do ato em Brasília nesta segunda-feira.

Às 11h05, o Ibovespa cedia 0,55%, aos 131.277,21 pontos, após cair 0,76%, na mínima aos 131.014,77 pontos. Vale cedia 1,11% e Petrobras perdia 1,70% (PN) e 2,08% (ON).

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 0,61%, aos 132.022,92 pontos.

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