As apostas em um relaxamento monetário mais veloz nos Estados Unidos em 2024 cresceram marginalmente na manhã desta sexta-feira, 31, após o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) do país subir menos que o esperado na variação mensal de abril, e todas as demais leituras do indicador de inflação avançarem em linha com o esperado. Além disso, os gastos com consumo nos EUA também tiveram alta menor que o previsto no mês, ao passo que a renda pessoal subiu em linha com as expectativas.
No entanto, os dados não foram suficientes para consolidar o cenário em uma trajetória de juros mais branda nos EUA.
Oscilante nas últimas semanas, a aposta em um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) até setembro voltou a ultrapassar 50% como estava ontem. Mas o movimento é leve e deixa a perspectiva para esse mês ainda incerta.
A probabilidade de o Fed baixar taxas até setembro subiu para 50,4% por volta das 9h38 (de Brasília), contra 48,7% antes dos indicadores.
Para dezembro, a chance de cortes de 50 pontos-base no acumulado do ano avançou de 30,5% a 32,3%, mas continuou como o segundo cenário mais provável. A aposta principal ainda é a redução de apenas 25 pontos-base, cuja probabilidade recuou de 41,5% para 40,6%.
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