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Após CPI dos EUA, Ibovespa volta a 124 mil pontos, na maior perda desde 18/12

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Após dois ganhos de 0,76%, o Ibovespa voltou a terreno negativo neste meio de semana, em baixa de 1,69%, aos 124.380,21 pontos, com giro reforçado a R$ 55,8 bilhões em dia de vencimento de opções sobre o índice. Na sessão, oscilou dos 124.115,91 aos 126.512,74 pontos, na máxima correspondente ao nível de abertura. Assim, tendo operado apenas no negativo desde o início da sessão, o Ibovespa volta a cair no mês (-1,39%) e também passa a ceder na semana (-0,19%). Nesta quarta-feira, número limitado de ações da carteira teórica se desvencilhou do ajuste: apenas nove dos 87 papéis em alta no fechamento. E a perda do Ibovespa foi a maior desde 18 de dezembro, quando o índice cedeu 3,15%.

Na ponta perdedora do Ibovespa, Hapvida (-7,17%), CSN Mineração (-5,83%) e CVC (-5,67%). No lado oposto, Carrefour Brasil (+2,68%), Vamos (+2,42%) e TIM (+2,19%). As blue chips fecharam o dia em bloco único, negativo - destaque para Bradesco (ON -3,71%, PN -4,56%). Petrobras ON e PN cederam, respectivamente, 2,31% e 1,49%, com a queda do petróleo acima de 2% em razão da possibilidade de paz entre Rússia e Ucrânia mediada pelos Estados Unidos. Vale ON fechou em baixa de 0,67%.

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Principal ponto da agenda global nesta quarta-feira, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos foi a 0,5% em janeiro ante dezembro, segundo dados com ajustes sazonais publicados pelo Departamento do Trabalho. Na comparação anual, o avanço foi de 3,0% em janeiro. Analistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam altas de 0,3% e 2,9%, respectivamente. No mês anterior, o índice cheio do CPI teve avanço de 0,4% em dezembro ante novembro e de 2,9% na taxa anual.

Para Daniel Siluk, diretor global de curta duração e liquidez da Janus Henderson, após a leitura do CPI desta manhã, "o piso está claro: o Fed não deve reduzir mais a taxa de juros". "Não importa a maneira como o Fed escolha dividir os dados, todos vieram acima do esperado. Tanto as estimativas anualizadas de três meses quanto as de seis meses também vieram mais altas", acrescenta em nota. "Embora os números do CPI do início do ano sejam conhecidos pelos fatores sazonais e pela distorção, o mercado de trabalho está claramente estável e os sinais econômicos não asseguram condições mais fáceis. Todos os sinais sugerem que a taxa básica de juros neutra deveria ser mais alta."

"Além dos dados acima do esperado, o qualitativo registrou uma piora. As médias móveis de três e seis meses com ajuste sazonal e anualizadas aceleraram tanto para o índice cheio quanto para o núcleo: superaram 3,5% e se distanciaram da meta de 2,0%", aponta Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research.

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"O reajuste de preços foi expressivo no início deste ano, assim como em janeiro de 2024", acrescenta o economista, para quem o Fed deve manter "postura mais conservadora, esperando a evolução dos próximos dados". Segundo ele, caso não haja grandes choques, a inflação americana ainda deve desacelerar este ano, possibilitando o Fed retomar corte da taxa de referência em 2025.

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