O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) mais forte que o esperado por analistas para março nos Estados Unidos provocou ajustes nas expectativas do mercado para a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), com tendência de que cortes nos juros fiquem para mais tarde. No monitoramento do CME Group, há pouco a chance de um corte aparecia como majoritária apenas para setembro, com 73,8% de possibilidade de algum corte, sendo 26,2% por manutenção.
Detalhando as faixas no quadro para setembro, há 46,8% de chance de um corte de 25 pontos-base (pb); 26,2% por manutenção no nível atual, entre 5,25% e 5,50%; 23,3% por corte de 50 pontos-base; 3,6% por redução de 75 pb; e 0,1% por corte de 100 pb.
Para a próxima decisão, de 1º de maio, havia 98,4% de chance de manutenção dos juros, com 1,6% por redução de 25 pb. Já na de 12 de junho, havia 76,8% de possibilidade de manutenção; 22,9% de corte de 25 pb; e 0,3% de uma redução de 50 pb.
Em 31 de julho, a chance de manutenção estava em 56,1%; a de um corte de 25 pb estava em 37,5%; a de uma redução de 50 pb em 6,3%; e a de um corte de 75 pb, em 0,1%.
Na última decisão do ano, em 18 de dezembro, o quadro visto como mais provável (35,4%) é de um corte de apenas 50 pontos-base até o fim de 2024; seguido (30,8%) por corte ainda menor, de 25 pb; há ainda 18,7% de chance de redução de 75 pb; 9,8% de manutenção; e 4,7% de uma redução de 100 pb; e 0,5% de um corte de 125 pb.
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