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Após CPI ameno nos EUA, dólar fecha em baixa de 0,87%, cotado a R$ 5,0850

Após descer à mínima na marca de R$ 5,0359, recuando quase 2% na sessão matinal em um forte movimento de venda global, o dólar seguiu fraco, mas maneirando o ritmo na etapa vespertina da sessão de negócios. Ao encerrar em queda de 0,87%, a R$ 5,0850, teve

Simone Cavalcanti (via Agência Estado)

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Escrito por Simone Cavalcanti (via Agência Estado)
Publicado em 10.08.2022, 18:10:00 Editado em 10.08.2022, 18:14:02
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Após descer à mínima na marca de R$ 5,0359, recuando quase 2% na sessão matinal em um forte movimento de venda global, o dólar seguiu fraco, mas maneirando o ritmo na etapa vespertina da sessão de negócios. Ao encerrar em queda de 0,87%, a R$ 5,0850, teve a menor cotação desde o dia 15 de junho no mercado à vista.

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A inflação de julho nos Estados Unidos, medida pelo CPI, aquém do consenso foi o estopim para um movimento muito rápido de redução de posições cambiais defensivas ao mesmo tempo em que o apetite por Brasil se consolidou em novo fluxo de investimento por estrangeiros. Ajudou o Ibovespa a saltar quase dois mil pontos, para o nível dos 110 mil, o qual não oscilava desde o início de junho no intraday.

"Os 0,2 p.p. da inflação americana abaixo do esperado gerou distorção neste mercado com ajustes de preço muito rápidos. No momento da notícia houve uma venda de dólar muito forte. E, agora à tarde, vemos apenas uma equalização da distorção da manhã", diz Kauê Franklin, especialista em renda variável da Aplix Capital. Tanto que, na última hora dos negócios no spot, a cotação se manteve sem grandes alterações, praticamente nos R$ 5,09.

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O índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos ficou estável em julho ante junho, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quarta pelo Departamento do Trabalho. O resultado veio abaixo da mediana de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,2% no mês passado. Apenas o núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,3% na comparação mensal de julho. Neste caso, o consenso do mercado era de acréscimo de 0,5%.

Para Franklin, uma vez que a percepção de que o pico da inflação americana possa já ter ficado para trás, é possível vislumbrar um ajuste mais suave na política monetária pelo Federal Reserve (Fed), sem que seja preciso levar a economia à recessão. Se isso ocorrer, diz, a tendência é a de que o dólar siga caindo.

Nesta quarta-feira, o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou queda de 1,11%, a 105,196 pontos. Entre os emergentes, destaque para a Argentina onde o dólar paralelo, chamado dólar blue, avançava, mesmo em quadro de enfraquecimento da divisa americana em geral.

Segundo o jornal Ámbito Financiero, o dólar blue avançava a 295 pesos no meio da tarde, ainda com investidores monitorando os primeiros passos do governo com Sergio Massa como ministro. Ainda segundo esse diário, investidores locais dizem aguardar medidas mais palpáveis do governo, após Massa declarar a redução do déficit fiscal e a manutenção do plano traçado com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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