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Após cair por alívio sobre EUA e China, dólar retoma alta ante real e pares emergentes

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O dólar no mercado à vista passou a rodar mais perto da estabilidade na manhã desta sexta-feira, 17, ora com viés de baixa ora de alta. A moeda americana abriu com sinal positivo refletindo a aversão a risco externa, mas registrou queda em seguida, acompanhando ajuste negativo frente outras moedas emergentes, diante de falas do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre China.

Trump afirmou à Fox Business que as altas tarifas impostas a produtos chineses não serão mantidas e reiterou que tudo "ficará bem" entre os dois países.

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Além disso, o diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Kevin Hassett, negou que haja uma guerra comercial com a China. Ele disse que os presidentes Donald Trump e Xi Jinping mantêm relação próxima. Hassett afirmou ainda que Trump e o secretário do Tesouro, Scott Bessent, se reunirão em breve com autoridades chinesas para buscar um acordo mútuo. Além disso,

Em dia de agenda escassa, o mercado mantém cautela, que limita o alívio do dólar ante o real, com o sentimento de cautela e volatilidade no exterior. Em Nova York, há preocupação com o setor bancário nos EUA, após denúncias de fraudes e perdas em bancos regionais, que reacendeu ontem temores sobre crédito e estabilidade financeira, provocando forte correção nas bolsas de Nova York.

Pesam também por aqui as incertezas em torno da meta de resultado primário de 2026. Falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva são avaliadas pelos agentes do mercado.

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O presidente Lula afirmou em Congresso do PCdoB, que se disputar a reeleição, será "para ganhar". Em autocrítica à esquerda, Lula criticou a priorização do mercado financeiro em detrimento dos trabalhadores, e ainda defendeu a Venezuela e cobrou a cassação do deputado Eduardo Bolsonaro.

Os investidores também monitoram o shutdown nos Estados Unidos, que completa seu 17º dia, e falas de dirigentes de bancos centrais.

O economista-chefe do Banco da Inglaterra, Huw Pill, afirmou que o BC britânico deve adotar um ritmo mais lento de cortes de juros em 2025 devido à persistência da inflação. O BoE já reduziu a taxa cinco vezes desde agosto de 2024.

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No radar esta ainda fala do presidente do Fed de St. Louis, Alberto Musalem (13h15), última antes do período de silêncio que antecede a decisão de juros no fim de outubro.

No campo da inflação local, os recuos nos preços de commodities agropecuárias como soja em grão (-1,22%) e bovinos (-1,40%) puxaram a deflação no atacado dentro do IGP-10 de outubro, que subiu 0,08% em outubro, após alta de 0,21% em setembro, segundo a FGV.

O IPC-Fipe deve subir 0,38% em outubro, abaixo da alta de 0,65% em setembro, segundo o coordenador Guilherme Moreira. Ele prevê desaceleração em Habitação, com energia elétrica perdendo força, e nova pressão de Alimentação, com avanços de 0,25% e 0,55%, respectivamente.

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Já o IPC-S desacelerou em todas as sete capitais na segunda quadrissemana de outubro, passando de alta de 0,63% para 0,45%, segundo a FGV.

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