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Ao longo do ano governo enxergou o quão técnico é o trabalho do BC, diz Campos Neto

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira, 21, que ao longo do ano o governo entendeu quão técnico é o trabalho da autoridade monetária, o que melhorou o relacionamento entre as partes após um início de ano com muitas cr

Eduardo Rodrigues e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Rodrigues e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)
Publicado em 21.12.2023, 13:17:00 Editado em 21.12.2023, 13:23:44
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira, 21, que ao longo do ano o governo entendeu quão técnico é o trabalho da autoridade monetária, o que melhorou o relacionamento entre as partes após um início de ano com muitas críticas à condução da política monetária pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. "Esse foi o primeiro teste da autonomia, um teste em que a gente aprendeu muito, de todos os lados, o BC convivendo com o governo novo", disse Campos Neto em dia de divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI). Ele destacou que com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a interação foi crescente ao longo de 2023. "Temos boa relação com o governo e esperamos que o relacionamento melhore", disse.

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Ciclo de juros

O presidente do Banco Central reiterou que a autoridade monetária considera o ritmo de corte de 0,50 ponto porcentual na Selic adequado e que "próximas reuniões" significam duas reuniões, portanto, com sinalização até março. De acordo com Campos Neto, as estimativas de inflação para 2024 ficaram praticamente paradas desde a última reunião do Comitê de Política Monetária Copom). Ele reforçou que a autoridade monetária olhou de forma especial para a inflação de serviços e viu melhora. No caso do hiato do produto, que é super importante, ele destacou que houve um ligeiro fechamento, "mas muito marginal, não mudou muita coisa".

Argentina

O presidente da autoridade monetária também comentou que já conversou com argentinos, defendendo que uma agenda reformista cria tempo para países em dificuldade com o fiscal. Ele aproveitou para frisar que no Brasil também há preocupação do mercado com o fiscal, mas a sinalização de reformas e a perseguição dessas metas também têm efeito relevante. O presidente da Argentina, Javier Milei, assinou na quarta-feira uma série de decretos que promovem uma desregulamentação da economia, como revogações de leis nos setores imobiliários, de abastecimento e de controle de preços.

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