MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

Ao FMI, Haddad cita compromisso com ajuste fiscal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na quinta-feira, 24, que o governo está comprometido com a adoção de medidas para um ajuste fiscal de alta qualidade, em posicionamento enviado ao comitê do Fundo Monetário Internacional (FMI). No documento,

Aline Bronzati (enviada especial). Colaborou Luiz Araújo (via Agência Estado)

·
Escrito por Aline Bronzati (enviada especial). Colaborou Luiz Araújo (via Agência Estado)
Publicado em 25.04.2025, 07:10:00 Editado em 25.04.2025, 07:15:22
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na quinta-feira, 24, que o governo está comprometido com a adoção de medidas para um ajuste fiscal de alta qualidade, em posicionamento enviado ao comitê do Fundo Monetário Internacional (FMI). No documento, ele diz que o novo arcabouço fiscal tem sido benéfico ao País e substituiu "políticas fiscais erráticas".

continua após publicidade

"O novo arcabouço fiscal tem servido bem ao País, abrindo espaço para gastos sociais prioritários, garantindo a sustentabilidade da dívida a longo prazo", escreveu Haddad.

Ainda segundo ele, o governo traçou metas para gastos sociais e uma nova regra para garantir a sustentabilidade fiscal de longo prazo com os aumentos do salário mínimo, de forma a suavizar o aumento dos gastos obrigatórios e alinhá-los ao novo arcabouço. Nas receitas, prosseguiu Haddad, o governo tem adotado medidas para aumentar a progressividade e reduzir subsídios ineficientes que corroem a base tributária.

continua após publicidade

Apesar do discurso oficial, o próprio FMI já anunciou projeção de que o peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve aumentar de 87,3%, em 2024, para 92% neste ano. Em todo o governo Lula, o organismo vê uma piora de mais de 12 pontos porcentuais.

No mercado financeiro, existe descrença em relação ao futuro do atual arcabouço fiscal, principalmente depois que o governo admitiu a possibilidade de colapso nas contas públicas já em 2027, primeiro ano do próximo mandato presidencial, em função do peso dos precatórios (dívidas com ordem de pagamento da Justiça).

Tebet

continua após publicidade

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse em entrevista à CNN que a próxima composição do governo, a partir de 2027, terá a missão de aprovar no Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para redução dos gastos da máquina pública.

Para os próximos meses, afirmou que é preciso ajustes menores para que o desequilíbrio fiscal não se antecipe. "Se não mexer em gastos tributários, podemos ter problemas já no fim do ano que vem", avaliou ela.

O adiamento da tarefa de aprovar um novo corte de gastos é justificado por Tebet com a avaliação de que uma matéria desse tipo não teria respaldo do Congresso em razão da proximidade com o ano eleitoral. "Dois mil e vinte e seis não é ano que a gente consiga aprovar nem reformas, nem corte de gastos por ajuste estrutural."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

    Deixe seu comentário sobre: "Ao FMI, Haddad cita compromisso com ajuste fiscal"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!