A indústria de fundos registrou resgate líquido de R$ 205 bilhões no primeiro semestre de 2023, uma variação negativa de R$ 250,6 bilhões ante a captação líquida acumulada no mesmo período de 2022. O patrimônio líquido do setor chegou a R$ 7,7 trilhões, o que representa alta de 7,8% na comparação com o ano anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 5, pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
A classe com maior saída de recursos foi a de fundos de renda fixa, com resgate líquido de R$ 109,9 bilhões na primeira metade do ano. A Anbima aponta que o movimento ficou concentrado no resgate de R$ 57 bilhões em dois fundos de duração baixa. Em seguida, a classe com maior resgate líquido foi a de multimercados (R$ 53,7 bilhões), seguida pelos fundos de ações (resgate líquido de R$ 38,5 bilhões). Os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) viram resgates líquidos acumulados de R$ 7,6 bilhões.
Tiveram captações líquidas as classes de fundos de investimentos em participações (FIPs), em um total de R$ 8,2 bilhões, e de fundos de índice (ETF, na sigla em inglês), que ficou com saldo positivo em R$ 400 milhões.
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