Após um incidente nos Estados Unidos em que parte de um avião explodiu e a porta do avião abriu no ar, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) esclarece que não há aeronaves Boeing 737 MAX-9, modelo envolvido no episódio, em operação no Brasil. Em nota, a Anac acrescentou que nem mesmo a panamenha Copa Airlines utiliza esse tipo de aeronave no país.
"Na frota da empresa consta o Boeing 737-900, que é um modelo distinto do 737 MAX 9", explicou a Anac. No ano passado, a Copa Ailrines havia anunciado a operação dos voos entre o Panamá e o Rio de Janeiro com o Boeing 737 MAX-9.
De acordo com a Anac, em virtude da ausência de jatos Boeing 737 Max-9 em operação no País, a suspensão de voos com essas aeronaves pela Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos não afetará as operações aéreas no Brasil.
A agência regulatória de aviação dos Estados Unidos determinou a suspensão de voos com os jatos Boeing 737 Max-9 para inspeção obrigatória, depois que parte de uma aeronave da Alaska Airlines explodiu no ar e forçou um pouso de emergência.
A decisão afeta cerca de 171 aviões em todo o mundo, segundo a agência. Ontem, uma janela e parte da fuselagem de um avião da Alaska Airlines, com 174 passageiros, explodiu e a porta do avião abriu no ar, o que causou a descompressão em pleno voo e levou a um pouso de emergência logo após a decolagem em Portland (EUA). Não houve feridos.
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA informou que investigará o caso. A Boeing, fabricante do jato, disse, em comunicado de imprensa, que concorda e apoia a exigência de inspeção imediata das aeronaves.
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