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Alta em NY e visão 'moderada' de Trump estimulam Ibovespa

O Ibovespa opera indefinido nesta manhã de quarta-feira, 22, dividido entre o avanço dos índices futuros de ações em Nova York e o declínio do petróleo e de 0,44% do minério de ferro hoje em Dalian, na china. A agenda vazia e as incertezas em torno das po

Maria Regina Silva (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Regina Silva (via Agência Estado)
Publicado em 22.01.2025, 11:32:00 Editado em 22.01.2025, 11:40:26
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O Ibovespa opera indefinido nesta manhã de quarta-feira, 22, dividido entre o avanço dos índices futuros de ações em Nova York e o declínio do petróleo e de 0,44% do minério de ferro hoje em Dalian, na china. A agenda vazia e as incertezas em torno das políticos do governo de Donald Trump instigam volatilidade.

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Na terça, o Índice Bovespa fechou com valorização pela terceira sessão seguida, encerrando na marca dos 123 mil pontos pela primeira vez neste ano. O indicador subiu 0,39%, aos 123.338,34 pontos.

"É mais um movimento de mercado, que mira os movimentos de Trump. Ainda não tem um declaração firme de como implementará as medidas tarifárias mencionadas por ele e não sabemos como isso atingirá o Brasil", diz Rubens Cittadin, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

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Enquanto acompanham o Fórum Econômico de Davos, na Suíça, investidores absorvem as medidas iniciais do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como a da China agora, a poucos dias de decisões de política monetária nos EUA, Europa e no Brasil.

Na semana que vem, espera-se que o Comitê de Política Monetária (Copom) eleve novamente a taxa Selic em um ponto porcentual, com taxa indo a 13,25% ao ano. Já a maioria dos demais bancos centrais tendem a reduzir suas taxas básicas, com exceção do Fed, que tende a manter o juro no nível atual, conforme as apostas.

"Trump faz muito barulho. É preciso ver a efetividade dessas medidas. Existia uma grande expectativa com a posse do republicano em relação a uma postura mais defensiva em relação a acordos comerciais, que não se concretizou, dado que pode gerar um impacto global grande", pontua Marcos Moreira, sócio da WMS Capital.

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Enquanto Trump falava em impor tarifas de 60% à China, durante sua campanha no ano passado, ontem disse que pode ficar em 10%, mas não bateu o martelo. "Pode ficar menor que o esperado, e o dólar já reage caindo para aquém da barreira psicológica dos R$ 6,00", completa Moreira. Às 11h16, o dólar à vista cedia 0,65%, a R$ 5,9915, ante máxima intradia em R$ 6,0200.

"Ações se valorizam com os investidores otimistas com o governo Trump, especialmente o setor de tecnologia", acrescenta em nota a MCM Consultores. Os ativos ainda reagem a balanços como o da Netflix e P&G nos EUA.

Às 11h20, o Ibovespa subia 0,18%, aos 123.564,08 pontos, ante avanço de 0,43%, na máxima em 123.865,07 pontos, e queda de 0,17%, na mínima em 123.128,08 pontos. Abriu aos 123.345,08 pontos, com elevação de 0,01%.

Entre as ações ligadas a commodities, Vale cedia 0,35% e Petrobras tinha alta entre 0,64% (PN) e 0,48% (ON).

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