O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, afirmou nesta quarta-feira, 11, que a alta da taxa de juros é insustentável para o setor produtivo. Roscoe disse que a taxa restringe a competição da indústria brasileira nos mercados interno e externo e os investimentos em 2025, com efeitos negativos sobre a renda.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou nesta quarta-feira, 11, a taxa Selic em 1 ponto porcentual, de 11,25% para 12,25% ao ano. "É uma situação de causa e consequência, se os juros sobem, a economia inteira entra em retração. As pessoas e as empresas veem o crédito sumir e quem ganha? Aquele que especula de olho no retorno no curto prazo, não quem produz e aposta no País", afirmou, de acordo com assessoria da entidade.
De acordo com o presidente da Fiemg, a decisão do BC acende um alerta para os impactos econômicos. "A Fiemg manifesta sua profunda preocupação com a decisão, pois os juros excessivamente altos podem gerar mais danos à economia do que oferecer soluções eficazes", considerou. A Fiemg defende "cortes urgentes" na Selic para estimular o setor produtivo e evitar estagnação econômica.
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