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Alimentos e Bebidas têm queda mais forte desde agosto de 2017 e freiam inflação, diz IBGE

O recuo de 1,00% nos preços do grupo Alimentação e Bebidas deu a maior contribuição para frear a inflação no País em julho. A queda foi a mais aguda desde agosto de 2017, quando os preços diminuíram 1,07%. No entanto, o grupo vinha de uma sequência de nov

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 09.08.2024, 13:21:00 Editado em 09.08.2024, 13:27:13
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O recuo de 1,00% nos preços do grupo Alimentação e Bebidas deu a maior contribuição para frear a inflação no País em julho. A queda foi a mais aguda desde agosto de 2017, quando os preços diminuíram 1,07%. No entanto, o grupo vinha de uma sequência de nove meses consecutivos de aumentos, período em que acumulou uma elevação de 6,87%.

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O grupo Alimentação e Bebidas saiu de um aumento de 0,44% em junho para uma redução de 1,00% em julho, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo contribuiu com alívio de 0,22 ponto porcentual para a taxa de 0,38% do IPCA do último mês.

"O que ajudou a frear o resultado do mês de julho (do IPCA) foi a variação do grupo Alimentação e bebidas. Depois de nove meses de alta, teve uma queda em julho", disse André Almeida, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.

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A alimentação no domicílio caiu 1,51% em julho, após também ter registrado uma sequência de nove meses de elevação de preços. Em julho, ficaram mais baratos o tomate (-31,24%), cenoura (-27,43%), cebola (-8,97%), batata inglesa (-7,48%) e frutas (-2,84%).

"O que ajuda a explicar essa queda no mês de julho é principalmente uma maior oferta desses alimentos em geral", disse Almeida.

O pesquisador disse que houve uma intensificação da safra de inverno, lembrando ainda que o clima é mais favorável às lavouras do que no início de ano, especialmente para itens de hortifruti.

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Entre os subitens com altas de preços em julho, os destaques foram os avanços no café moído (3,27%), alho (2,97%) e pão francês (0,67%).

A alimentação fora do domicílio aumentou 0,39% em julho. O lanche subiu 0,74%, enquanto a refeição fora de casa avançou 0,24%.

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