As famílias brasileiras voltaram a gastar menos com alimentação em setembro. Os preços do grupo alimentação e bebidas já recuaram 0,22% no acumulado do ano, ajudando a conter a inflação no País no período. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) divulgado nesta terça-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O custo da alimentação no domicílio caiu 1,89% de janeiro a setembro de 2023. Os tubérculos, raízes e legumes ficaram 16,17% mais baratos, e os preços das carnes diminuíram 10,72% neste ano. Aves e ovos acumulam queda de 6,72%, e óleos e gorduras recuaram 15,69%.
Os preços do grupo alimentação e bebidas passaram de uma queda de 0,65% em agosto para uma redução de 0,77% em setembro, uma contribuição de -0,16 ponto porcentual para a taxa de 0,35% do IPCA-15 deste mês.
A alimentação no domicílio recuou 1,25% em setembro. As famílias pagaram menos pela batata-inglesa (-10,51%), cebola (-9,51%), feijão-carioca (-8,13%), leite longa vida (-3,45%), carnes (-2,73%) e frango em pedaços (-1,99%).
Por outro lado, houve alta nos preços do arroz (2,45%) e das frutas (0,40%), com destaque para o limão (32,20%) e a banana-dágua (4,36%).
A alimentação fora do domicílio subiu 0,46% em setembro. O lanche aumentou 0,74%, e a refeição fora de casa teve elevação de 0,35%.
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