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Alckmin reitera que juros estão 'exagerados', mas diz acreditar que tendência é de queda

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, voltou a dizer nesta sexta-feira, 21, que considera alto o patamar atual da Selic, classificando os juros em 10,5% ao ano como "exagerados". "Com inflação de

Amanda Pupo (via Agência Estado)

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Escrito por Amanda Pupo (via Agência Estado)
Publicado em 21.06.2024, 14:55:00 Editado em 21.06.2024, 14:59:21
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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, voltou a dizer nesta sexta-feira, 21, que considera alto o patamar atual da Selic, classificando os juros em 10,5% ao ano como "exagerados". "Com inflação de pouco mais de 3,5%, estamos falando de 7% de juros real, é muito", afirmou Alckmin, repetindo também sua avaliação de que a tendência é de queda da Selic, hoje muito impactada pelas taxas americanas e pela questão fiscal no Brasil.

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De acordo com Alckmin, ficará "claro nos próximos meses" o compromisso do governo federal com o "rigor" de natureza fiscal.

Na quinta-feira, após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manter na quarta-feira, 19, por decisão unânime, a Selic em 10,5% ao ano, Alckmin já havia feito essa análise. Ele foi questionado novamente sobre o assunto durante visita à fábrica da Scania em São Bernardo do Campo.

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O vice-presidente também foi perguntado sobre a futura indicação para a presidência do BC, se ficaria com o atual diretor de Política Monetária do banco, Gabriel Galípolo, ou com o economista André Lara Resende.

Alckmin, contudo, desconversou. "Essa é uma definição do presidente da República e no momento adequado. Há dois ansiosos na vida, os políticos e os jornalistas", brincou.

Como mostrou na quinta-feira a Coluna do Estadão, após a decisão unânime do Copom de manter a Selic em 10,50%, a avaliação de ministros do governo ouvidos é de que Galípolo segue firme no páreo pelo comando do BC - embora uma ala do PT tenha passado a defender que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, indique Lara Resende para assumir a autoridade monetária.

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