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Alckmin rebate críticas sobre redução do congelamento e diz que governo cumprirá arcabouço

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), disse, em um ato de campanha da candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB), que é pior para o fiscal aumentar a taxa Selic do que reduzir o congelamento de gastos. O governo "liberou" nesta s

Luccas Lucena, especial para o Broadcast (via Agência Estado)

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Escrito por Luccas Lucena, especial para o Broadcast (via Agência Estado)
Publicado em 21.09.2024, 18:26:00 Editado em 22.09.2024, 05:55:45
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O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), disse, em um ato de campanha da candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB), que é pior para o fiscal aumentar a taxa Selic do que reduzir o congelamento de gastos.

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O governo "liberou" nesta sexta, 20, R$ 1,7 bilhão em despesas no Orçamento deste ano, por meio do relatório bimestral de receitas e despesas. Embora tenha aumentado o bloqueio de gastos em R$ 2,1 bilhões diante do crescimento de despesas obrigatórias, como aposentadorias, a melhora na projeção de receitas levou à reversão do contingenciamento de R$ 3,8 bilhões que havia sido feito em julho. A decisão surpreendeu e gerou críticas de economistas.

Mesmo assim, Alckmin afirma que o governo cumprirá a meta do arcabouço fiscal este ano. "É compromisso do governo cumprir o arcabouço fiscal. Ele será cumprido. Ainda faltam quatro meses até o final do ano. O governo tomará todas as medidas necessárias para o cumprimento do arcabouço fiscal."

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Ele rebateu as críticas dos economistas e acredita que a taxa Selic a 10,75% é pior para o fiscal. "Não há nada pior para o fiscal do que aumentar a taxa Selic. Cada 1% é quase R$ 50 bilhões a mais por ano (na dívida). É importante ter, sim, responsabilidade fiscal, e o governo tem esse compromisso de cumprir o arcabouço fiscal."

Além disso, ele não deixou de criticar o aumento da Selic desta semana, que saiu de 10,5% para 10,75%. "Acho totalmente desnecessário. Fora do ponto", disse. "O argumento é sempre o fiscal, mas isso prejudica o fiscal. Cada 1% a mais da taxa de juros custa R$ 48 bilhões por ano. Corta R$ 100 milhões, mas gasta R$ 48 bilhões a mais para pagar juros sem justificativa plausível. Há um exagero e, por isso, nos colocamos contra. O Brasil não merece isso. Isso atrapalha a economia."

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