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Alckmin prioriza diálogo com EUA, lamenta taxação do aço e não descarta ida à OMC

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira, 12, que o governo lamenta profundamente a decisão dos Estados Unidos de sobretaxar o aço e alumínio importados, que passou a valer

Amanda Pupo (via Agência Estado)

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Escrito por Amanda Pupo (via Agência Estado)
Publicado em 12.03.2025, 15:36:00 Editado em 12.03.2025, 15:44:00
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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira, 12, que o governo lamenta profundamente a decisão dos Estados Unidos de sobretaxar o aço e alumínio importados, que passou a valer nesta quarta, e apontou que a disposição primeira é a de manter e aprofundar o diálogo aberto com os americanos. Alckmin também disse que é possível pode recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a taxação.

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"A disposição, primeiro, é do diálogo. Devemos nas próximas semanas e dias aprofundar esse trabalho junto aos EUA. E lamentar profundamente, isso encarece produtos, dificulta o comércio. Medida tomada de natureza unilateral, e Brasil avaliará também outras medidas a serem tomadas", afirmou Alckmin a jornalistas. O vídeo da entrevista foi divulgado pela Folha de S.Paulo.

Ao ser perguntado sobre a contestação na OMC das taxas aplicadas pelos Estados Unidos, ele disse que "essa é uma possibilidade". "Nós defendemos multilateralismo, complementação econômica, e a OMC existe para isso, estabelecer regras gerais que devem ser para todos."

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O vice-presidente voltou a argumentar que as indústrias brasileira e americana são complementares na produção do aço, sendo o Brasil o terceiro maior importador do carvão siderúrgico vendido pelos Estados Unidos.

"Fazemos o aço semielaborado e exportamos para os EUA, então há uma complementaridade na indústria", disse o ministro, que lembrou também a balança comercial superavitária para os EUA nas trocas com o Brasil. "A medida não foi tomada contra o Brasil, foi estabelecida ao mundo inteiro. O governo brasileiro se manifestou lamentando profundamente esse fato, porque, primeiro, o Brasil não é problema para EUA, eles têm superávit conosco, superior a US$ 7 bilhões, só em bens", comentou Alckmin.

Embora o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tenha dito mais cedo que o vice-presidente teria uma nova reunião com representantes do governo de Trump na sexta-feira, 14, Alckmin respondeu que ainda não tem um encontro marcado para o dia. "Não tenho nenhuma reunião marcada na sexta-feira", disse.

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