O presidente da República em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, vice-presidente Geraldo Alckmin, ressaltou nesta sexta-feira, 6, as salvaguardas negociadas pelo Brasil no acordo comercial entre o Mercosul e União Europeia, assim como os ajustes na seção de compras governamentais. Alckmin classificou essas questões como "avanços" desde que as negociações foram retomadas pelo governo Lula em 2023.
"Em 2019, na realidade, o acordo não foi celebrado. Ele foi, vamos dizer, pré-negociado. Mas eu acho que nós avançamos mais. Então tivemos mais salvaguardas. No caso da indústria automotiva, você tem uma desgravação (redução tarifária) que não é igual. Então foram feitas salvaguardas mais importantes e que a União Europeia aceitou. E que foram boas para o Mercosul", disse Alckmin a jornalistas.
Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o acordo comercial anunciado hoje traz um capítulo para salvaguardas bilaterais que terá um mecanismo específico para o setor automotivo.
De acordo com o governo brasileiro, as regras de salvaguarda vão permitir a proteção de indústrias domésticas de surtos de importação decorrentes da liberalização comercial. A especificidade para o setor automotivo visa "preservar e promover investimentos".
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