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Alckmin defende maior presença do BNDES e do FGE em operações de crédito do País

O vice-presidente da República e ministro de Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira (29) a expansão do crédito para a indústria e exportações. Ele falou em evento do grupo empresarial B20, ligado ao G20 e ora presidido pela Co

Gabriel Vasconcelos (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Vasconcelos (via Agência Estado)
Publicado em 29.01.2024, 13:09:00 Editado em 29.01.2024, 13:14:41
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O vice-presidente da República e ministro de Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira (29) a expansão do crédito para a indústria e exportações. Ele falou em evento do grupo empresarial B20, ligado ao G20 e ora presidido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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Alckmin defendeu uma maior presença do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Fundo de Garantia à Exportação (FGE) em operações de crédito no Brasil.

Segundo o vice-presidente, o encolhimento relativo da indústria nacional no PIB nas últimas décadas e a perda de participação do Brasil no comércio exterior dentro da América Latina têm a ver com a redução de crédito para ambas as frentes. Na semana passada, o BNDES foi anunciado como principal articulador do financiamento à nova política industrial do governo, entrando com R$ 250 bilhões de R$ 300 bilhões previstos até 2026.

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Apesar da defesa ao aumento do crédito, Alckmin frisou que só haverá aplicação da taxa referencial (TR) para projetos de inovação. A observação vem para acalmar parte do mercado, que credita às iniciativas do governo federal e do BNDES uma remontada do crédito subsidiado no País.

"Só teremos TR para inovação. Queremos uma indústria inovadora, sustentável, com descarbonização. Uma indústria exportadora, e com competitividade", disse Alckmin.

Ele afirmou que o Brasil vive um novo momento de abertura ao comércio exterior, com acordo comercial assinado com Cingapura e tratativas abertas com a União Europeia e outros blocos mundo afora.

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Segundo Alckmin, a ampliação de acordos é fundamental para o crescimento econômico, assim como o aumento de exportações dentro da América Latina e do Mercosul. O comércio intrabloco do Mercosul, destacou, responde por apenas 26% do total, enquanto entre Estados Unidos, Canadá e México chega a 50%, na União Europeia a 60% e, na Asian, a 76%.

"Temos inúmeras possibilidades de acordos comerciais, e a reforma tributária vai desonerar completamente investimentos e exportações porque acaba com cumulatividade de tributos, o que dá um empurrão (na economia). A reforma traz eficiência econômica e fortalece o comércio exterior", disse.

Oportunidades

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Alckmin ressaltou que os países do G20 respondem por 75% do comércio mundial e 85% do PIB. Em discurso, ele afirmou que o mundo vive momento ímpar de reorganização das cadeias globais no pós-pandemia, conjuntura marcada por "problema inflacionário, retração da atividade econômica e guerras".

Nesse contexto, disse, o Brasil pode fazer toda a diferença nas principais agendas do grupo das 20 economias mais ricas, tais quais segurança alimentar, energética e climática. "O Brasil é grande protagonista nessas agendas", disse, lembrando o potencial do País nas duas primeiras frentes e afirmando que, no primeiro ano do governo Lula, a taxa de desmatamento no País já recuou 50%.

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